
Rios Tietê e Pinheiros recebem investimento de R$ 233 milhões para nova etapa de despoluição
O governo de São Paulo, por meio da secretaria de Meio Envolvente, Infraestrutura e Logística, lançou nesta quarta-feira, 7, uma novidade lanço do programa IntegraTietê, que promete despoluir e revitalizar o Rio Tietê e Pinheiros.
Segundo a secretária Natália Resende, que visitou as obras de desassoreamento em curso no rio Pinheiros, serão investidos mais de R$ 233 milhões em novos projetos, além dos R$ 79,5 milhões já destinados ao Pinheiros. Será retirado um volume totalidade de 1 milhão de metros cúbicos de detritos, o equivalente a 71 milénio caminhões cheios.
“São 7,5 milhões de pessoas que serão beneficiadas, seja com a despoluição ambiental, seja com o controle de enchentes. Esse é um dos eixos do programa. É um pacote de pequeno, médio e longo prazo que estamos implementando para melhorar nossos rios”, disse Natália nas margens do Pinheiros.
A gestão estadual afirma que, em Pirapora do Bom Jesus, no chamado lote zero do IntegraTietê, serão removidos 233,4 milénio metros cúbicos de vegetação aquática e detritos flutuantes da barragem localizada no município. Isso equivale a 16 milénio caminhões cheios. A mediação inclui também a remoção de 250 milénio metros cúbicos de sujeira e detritos do braço do reservatório (18 milénio caminhões). O investimento totalidade está estimado em R$ 110 milhões.
A expectativa, segundo Resende, é que o projeto uma vez que um todo tenha dois marcos, um primeiro em 2026 e outro em 2029. A teoria é que o rio não seja próprio para uso, mas seja mais limpo e com menos odor. Natália afirma que a desestatização da SabesP vai propiciar esse processo, uma vez que a promessa é que o saneamento esteja universalizado até 2029.
“Rios urbanos não são rios dos quais você vai ingerir chuva, devido às suas características próprias. O que queremos até 2029 é que eles tenham uma cor mais límpida, que sejam mais limpos e que apresentem menos odor”, explica a secretária.
Rio Pinheiros
No Pinheiros, o Departamento de Águas e Força Elétrica (DAEE) realiza o desassoreamento dos 25 quilômetros do rio, desde a Usina Elevatória de Pedreira, na zona sul da capital, até o encontro com o rio Tietê.
O atual contrato, iniciado em julho, inclui a remoção de 700 milénio metros cúbicos de sedimentos, o equivalente a 50 milénio caminhões basculantes cheios.
No ano pretérito, o governo realizou a maior retirada de sedimentos do rio Pinheiros desde 2012, com 443 milénio metros cúbicos de materiais. Durante a visitante, foi provável observar o paisagem turvo das águas, mas o cheiro repugnante do rio pareceu melhor em verificação com os últimos anos.
Além de Resende, a visitante contou com a presença de Anderson Esteves, superintendente do DAEE, órgão gestor dos recursos hídricos no estado de São Paulo, e de Marise Grinstein, diretora-presidente da Emae, empresa que opera o rio Pinheiros e a Usina São Paulo, que será requalificada.