PT confirma apoio a Hugo Motta para presidência da Câmara, consolidando favoritismo do deputado

A decisão do PT de concordar Hugo Motta (Republicanos-PB) na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados fortalece a posição do deputado uma vez que o principal predilecto para suceder Arthur Lira (PP-AL) no comando da Moradia. Com o respaldo do PT, Motta passa a racontar com o esteio formal de um conjunto político robusto, que inclui PP, MDB, PL e Podemos, aumentando significativamente sua base de sustentação.

A definição do PT representa uma itinerário para os candidatos Elmar Promanação (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), que buscavam uma confederação com partidos governistas e estavam dispostos a oferecer ao PT a primeira vice-presidência da Câmara para invadir esteio. Apesar dessa proposta, boa secção da bancada petista demonstrou dúvidas quanto à viabilidade dessa confederação e questionou a capacidade do conjunto formado por Elmar e Brito em isolar o PL na disputa.

PL e MDB formalizam esteio a Hugo Motta

O pregão de esteio do PL veio logo posteriormente a oficialização do esteio do MDB a Motta. Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do partido na Câmara, formalizou a adesão da legenda na noite desta quarta-feira, destacando que a maioria dos parlamentares da bancada decidiu concordar Motta uma vez que sucessor de Lira. Com isso, o PL desiste de lançar um candidato próprio, consolidando o conjunto em torno do nome do deputado do Republicanos.

A formalização do esteio do PL ocorre em um contexto de tramitação de pautas importantes, uma vez que o projeto de anistia, prioridade para a bancada. Côrtes enfatizou que o projeto seguirá avançando na percentagem peculiar e que não deve ser tratado uma vez que uma questão partidária. O esteio à candidatura de Motta está vinculado a uma estratégia mais ampla de pronunciação no Congresso.

Com o esteio de partidos expressivos, Hugo Motta fortalece sua base para a disputa, com a pronunciação de um conjunto sólido e desempenado em torno de uma agenda consensual, o que amplia suas chances de suceder Arthur Lira na presidência da Câmara.

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