Pais de crianças com TEA procuram o MPAC após Unimed descredenciar clínica – ac24horas.com
Um grupo de pais e mães preocupados com o descredenciamento, por segmento da Unimed, de clínicas que oferecem tratamento especializado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências, mas ativeram no Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) nesta terça-feira, 27.
A reunião foi conduzida pela coordenadora do GT-TEA, procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, e contou com a participação do coordenador coadunado do GT-TEA, procurador de Justiça Francisco Maia Guedes. O grupo, que representa 216 famílias de crianças e adolescentes atendidos pela Unimed, buscou pedestal do MPAC para expressar suas preocupações e buscar uma solução para o problema.
Os pais e mães relataram que seus filhos são atendidos em uma clínica pessoal que foi recentemente descredenciada do projecto de saúde e que somente continuará oferecendo atendimento pelo projecto até o dia 12 de setembro. Em seguida essa data, os pacientes deverão procurar outras clínicas que ainda estão credenciadas.
No entanto, as famílias alegam que têm encontrado dificuldades uma vez que a falta de vagas disponíveis para algumas terapias, horários incompatíveis com os tratamentos anteriores e falta de acessibilidade, além de transtornos causados às crianças e adolescentes pela repentina mudança de locais de tratamento.
O grupo também destacou que tentou agendar uma reunião com a Unimed para discutir essas questões, mas não foi atendido. Aliás, algumas mães relataram que seus filhos entraram em crise ao tomarem conhecimento do descredenciamento da clínica onde faziam tratamento por meio de redes sociais.
Diante das preocupações apresentadas, o MPAC se comprometeu a oficiar a Unimed, solicitando que representantes da empresa compareçam a uma reunião na próxima semana. O objetivo é esclarecer as questões de acessibilidade e entender uma vez que a operadora de saúde planeja sugar os pacientes que serão afetados pelo descredenciamento da clínica, além de buscar um negócio para não prejudicar os clientes atendidos.
“Ficamos sensibilizados com os relatos e vamos fazer o encaminhamento adequado e célere para encontrar uma solução para essa questão”, afirmou a procuradora de Justiça Gilcely Evangelista.
Nascente: Ascom/MPAC