Fumaça de queimadas da Amazônia afetará Sul e Sudeste com mais intensidade, diz laboratório

A subida de queimadas na Amazônia, em privativo na sua secção sul, combinada com as dinâmicas de vento, vai proporcionar a chegada de fumaças para mais cidades do Sul e Sudeste do país, em privativo no Paraná e em São Paulo.

A volume de poluente será, inclusive, mais intensa do que a vista na semana passada, segundo previsão do Laboratório de Estudo e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).

Nesta terça, 27, foram registrados 1516 focos de queimadas na Amazônia, de conciliação com o pintura de monitoramento do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nesta quarta-feira, 28, os estados com mais focos são Mato Grosso, Pará e Amazonas.

A fumaça deve ser vista principalmente na próxima sexta-feira, 30, e sábado, 31, em muitas cidades do Meio Sul do país, em privativo nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiânia, Minas, Rio, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Ou por outra, as plumas podem vangloriar as temperaturas médias em até 5 graus em vários locais.

— O sul da Amazônia está pegando queima literalmente — alerta o meteorologista e coordenador do Lapis, Humberto Barbosa. — As queimadas estão mais intensas e a manante de jato (ventos fortes em altitude) deve intensificar os focos já existentes e a pluma em direção ao sul do país. E essas cinzas fazem com que as temperaturas ficam mais altas.

Subida de queimadas

No mês pretérito, a Amazônia viveu o pior julho desde o início da série histórica de queimadas, em 1998. Além do desmatamento, o bioma sofre, pelo segundo ano seguido, uma seca severa.

No final da tarde desta terça, as 16 estações do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva) apontavam qualidade de ar péssima em Manaus. Todas estações de monitoramento no Amazonas, em diferentes municípios, apontavam qualidade muito ruim ou péssima, incluindo dentro de Terras Indígenas.

O Ibama prevê que os focos de queimada pelo país devem se espalhar por mais dois meses e uma das estratégias é a contratação de aviões particulares, usados na pulverização de produtos agrícolas em plantações, para substanciar a estrutura de combate. Hoje, o governo já gasta, em média, R$ 10 milhões a cada duas semanas com a contratação desse serviço, que tem oferta limitada no país e depende de estudo prévio de lugar para pouso e pontos de provimento de combustível e chuva.

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