Dos pés à cabeça: ela começou como modelo e agora é a CEO da Arezzo&Co

“Um passo de cada vez”. Essa frase popular faz muito sentido na curso da Luciana Wodzik, atual CEO da Arezzo&Co. Nascida em Belo Horizonte, Wodzik começou a curso uma vez que vendedora e gerente de loja no varejo de tendência.

“Eu sempre amei essa conexão de tendência, varejo e pessoas”, afirma a CEO.

Ainda cursando a faculdade de Gestão, Wodzik ouviu falar sobre uma oportunidade de ser padrão de calce (o equivalente a uma padrão especializada em vestir calçados). Para a vaga da quadra, era preciso ter o pé número 35 e atender a largura do sapato.

“Coincidentemente, eu atendi a essas características e dei o meu primeiro passo no grupo Arezzo”, diz Wodzik que passou a frequentar as grandes feiras de calçados do Brasil.

Durante os eventos, o lado vendedor da mineira falou mais tá do que a imagem dos seus pés. Era 1995, quando o fundador Anderson Birman notou que a padrão tinha potencial para vendas e a convidou para um função na companhia, que na quadra era só a marca Arezzo.

“Comecei na espaço de franchising em um momento de possante expansão da companhia, tanto que participei da lisura de mais de 100 lojas”.

A mudança que somou no negócio

A vida pessoal de Wodzik tomou novos rumos também. Em 1999, a executiva se casou e foi viver na Bahia, estado que não tinha escritório e nem estrutura regional. Foi neste momento que Wodzik, com base em um curso avançado de franchising, criou um projeto de consultores e coordenadores regionais. Com a aprovação de Anderson Birman, criaram em 2000 um novo padrão de servir da marca Arezzo.

“Começamos a faturar na região Nordeste, que até hoje é a regional de maior market share da marca”, afirma Wodzik. “Outrossim, com esse movimento, introduzimos o home office uma vez que secção do negócio antes mesmo da pandemia”.

Enquanto Wodzik cuidava das operações do Nordeste, a marca Arezzo cresceu no cenário vernáculo. Em 2007, os sócios da Arezzo e da Schutz realizaram a fusão das empresas criando a Arezzo&Co, com 25% de participação da Tarpon Investimentos.

Passos mais largos, saltos mais altos

Foi na Bahia que a executiva ganhou mais um papel: o de ser mãe. Com a missão de mãe de primeira viagem, Wodzik não deixou a vida corporativa de lado e no mesmo ano recebeu uma oferta para voltar a São Paulo com uma grande promoção.

“Em 2011, quando Alexandre Birman se tornou CEO e o Anderson foi para o parecer, eles me convidaram para mudar para São Paulo e assumir o ducto vernáculo de franquias da marca Arezzo”, diz a executiva que na quadra ocupou o função de gerente vernáculo.

A proposta elevaria o patamar de curso de Wodzik, que afirma que até hoje, considerando o grupo Azzas 2154, é a gerente do ducto de franquias da marca Arezzo que tem o maior faturamento entre todos os gerentes do grupo.

“Esse ducto de franquias da Arezzo sempre foi muito relevante quando a gente era Arezzo&Co e continua sendo o principal ducto entre as 34 marcas do grupo Azzas 2154”, afirma a CEO da Arezzo&Co.

Com o papel de expandir a marca Arezzo por meio de franquias em todo o Brasil (uma vez que não existia gerente vernáculo em 2015), Wodzik chega em São Paulo e formata o projeto Light, que é um estilo de franquia da Arezzo com menores custos de operação e de padrão de suprimento para atender a cidades menores de até 100 milénio habitantes que ainda não tinha uma loja da Arezzo.

“Em 2015, estávamos com uma média de 300 lojas e chegamos no término do ano com quase 450 lojas”, diz.

O segundo rebento de Wodzik chegou em 2017 e, posteriormente a licença maternidade, Wodzik teve uma vez que proposta assumir as marcas Fiever e Schutz.

“Um dos desafios dessa quadra foi assumir a marca Schutz. Em 2018 enfrentamos um duelo nos resultados que foi superado, até chegar a pandemia”, diz a executiva.

Tempos difíceis fazem bons marinheiros – e CEOs

O maior duelo de Wodzik na pandemia foi manter os franqueados com sustentabilidade em um momento de crise global.

Com o trabalho de revisitar o posicionamento da marca em 2020, Wodzik quis impulsionar a marca, mesmo com murado de 450 lojas fechadas. “Busquei colocar a marca mais pulsante, com um viés de tendência mais possante e começamos a entregar a marca Arezzo supra de dois dígitos”.

Com o resultado financeiro e expansão da marca, Wodzik se tornou diretora executiva de todas as marcas da Arezzo&Cor, ficando sob sua gestão, Arezzo, Brizza Arezzo, Anacapri, Alme, Schutz e Alexandre Birman, além das lojas internacionais da Schutz e Alexandre Birman (em Novidade Iorque e em Miami), e marca Arezzo (na Macy’s).

Enquanto assumia todas as marcas do grupo, aconteceu a fusão do grupo Soma com Arezzo & Co no início deste ano, momento em que Alexandre se torna CEO de toda a plataforma Azzas e nomeia Wodzik uma vez que CEO da Arezzo&Co.

“Até portanto tinha sido uma sucessão de pai para rebento, mas quando assumi o função, me tornei a primeira mulher e não fundadora a ocupar a cadeira de presidente do grupo”, afirma Wodzik.

Paridade feminina no topo

A CEO da Arezzo&Co tem um pouco parecido com Gabriela Rizzo, CEO da Malwee: são as primeiras mulheres a ocupar o função de CEO de uma empresa familiar do setor da tendência em 2023.

O movimento de mais mulheres na liderança, em que há mais mulheres passando o degrau do função de coordenação para direção e presidência está acontecendo, mas ainda em passos lentos. Segundo a 8ª edição do estudo “Women in the Boardroom”, realizado pela Deloitte, unicamente 6% de CEOs são mulheres no mundo todo. No Brasil, a representação de mulheres em cargos de CEO aumentou de 0,8% para 2,4% em 2023.

“Apesar de tendência atrair muitas mulheres, ainda é um duelo cultural ter mulheres na liderança”, diz a CEO da Arezzo&Co.

Para Wodzik, o duelo é uma vez que estimular a robustez da competitividade nas mulheres no mercado de trabalho, uma vez que esse tipo de robustez era mais incentivada nos homens desde a puerícia, além de treinar líderes para quebrar vieses discriminatórios desde o processo de seleção até a promoção.

“Temos apostado em ações uma vez que comitês de pluralidade, metas financeiras atreladas à inclusão e treinamentos de liderança para mulheres para motivar e seleccionar mais mulheres em altos cargos na companhia”, diz a CEO da Arezzo&Co.

Até o momento, a Arezzo&Co já apresenta uma vez que dados de paridade de gênero:

  • 57% dos funcionários são mulheres;
  • 40 % de mulheres em posições de Diretoria;
  • 26% das mulheres são mães;
  • 10% são mães solo;
  • 52,4% dos PCDs são mulheres;
  • 28,6% do parecer de governo é formado por mulheres.

Quando o recorte é sobre o grupo Azzas 2154, os números também mostram um progressão na liderança feminina:

  • O número de mulheres são de 13.987 (64,1%);
  • O número de mulheres em posições de liderança (coordenação e gerência) são de 1.105 mulheres (62%);
  • O número de mulheres na subida liderança (diretoria) são de 35 mulheres (44,9%).

“Com certeza é o meu libido e é o nosso propósito uma vez que companhia entender a paridade de gênero. Estamos muito engajados nessa frente e em breve vamos desancar a meta da ONU de entender 50% das mulheres na liderança até 2030”, diz Wodzik em referência à meta do Pacto Global da ONU.

O foco na consolidação do mercado americano, principalmente em Novidade York e Miami, segue uma vez que outro objetivo da CEO da Arezzo&Co. No Brasil, não há planos imediatos de expandir o número de lojas, mas sim fortalecer a presença existente.

No primeiro semestre de 2024, o e-commerce da Arezzo&Co apresentou uma receita bruta de R$ 694,7 milhões. Atualmente, Arezzo representa 29,3% do faturamento da companhia no 1S24 e totaliza R$ 774 milhões de receita bruta.

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