
Dois novos geoglifos são encontrados na área da Reserva Extrativista Chico Mendes – ac24horas.com
A partir de um relato feito por um morador da Suplente Extrativista Chico Mendes, uma equipe do ICMBio fez o registro de mais duas ocorrências de desenhos milenares conhecidos porquê geoglifos. Os achados ocorreram nos últimos dois dias, no “Ramal do Porongaba”, no município de Epitaciolândia.
De convenção com o exegeta ambiental Fernando Maia, o primeiro dos dois geoglifos foi encontrado na última quinta-feira, 25, depois a equipe ouvir o extrativista Francisco Melo comentar que havia visto na região uma estrutura dissemelhante e difícil de ter sido feita por um trator por estar em uma extensão de floresta.
Na manhã seguinte ao relato, com a ajuda de “Chico Melo”, os servidores foram ao sítio e identificaram o primeiro geoglifo, que tem a forma de “D”, segundo Fernando Maia. Hoje, a estrutura citada pelo morador já está no meio de um campo, em razão do desmatamento.
Maia conta que depois retornar para o escritório, fez uma procura pelo geoglifo por meio da utensílio Google Maps, mas passou pela estrutura que havia encontrado e subiu no planta. Quando deu um zoom, foi em cima do segundo geoglifo, mais ao setentrião, sobre 10 km do primeiro, em traço reta.
“Tratava-se de uma novidade ocorrência. E aí a gente foi hoje lá [nesta sexta-feira, 27] e fez o registro com drone. Logo são dois achados aí para criar o ror tanto do estado porquê da [Resex] Chico Mendes no que diz saudação a esses sítios arqueológicos. O Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] ficou bastante eufórico com a notícia”, afirmou Fernando.
De convenção com publicação de 2022 da Escritório de Notícias do Acre, geoglifos são estruturas ou construções dos povos ancestrais que viveram na região que hoje é o nosso estado.
“Vistos do superior, são desenhos no solo (geo=terreno, glifo=marca), com formatos de círculos, quadrados, retângulos, pentágonos, octógonos dentre outras formas, simples, compostas, isoladas ou em grupos”.
No final do século pretérito e no início dos anos 2000 as primeiras fotos de geoglifos foram registradas pelos veteranos Agenor Mariano, Edison Caetano e Sérgio Vale e hoje fazem segmento do ror fotográfico da Secretaria de Informação do Governo do Estado do Acre.
De convenção com as informações existentes sobre o tópico, as datações de outros geoglifos no estado do Acre indicam uma idade entre 1500 e 2000 anos. Eles deixaram de ser construídos ou abandonados por volta do ano de 1200, ou seja, 300 anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil.