Governo prevê rombo de R$ 28,8 bilhões após gastos com INSS subirem R$ 11,3 bilhões

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Ministro Fernando Haddad anunciou galanteio no Orçamento

Os gastos com aposentadoria e assistência social
subiram mais que o esperado durante o terceiro bimestre de 2024, um dos motivos que fez o governo prezar déficit de R$ 28,8 bilhões neste ano. O montante equivale ao limite subalterno da margem de tolerância de déficit primordial estabelecida pelo novo tórax fiscal

O aumento com os benefícios do INSS foi de R$ 11,3 bilhões em relação à previsão – os dados são do 3º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Fernando Haddad
, que havia promulgado um bloqueio de R$ 11,2 bilhões no orçamento anual, precisará segurar ainda mais gastos.

As despesas obrigatórias do governo chegaram a R$ 2,029 trilhões, contra os R$ 2,000 trilhões estimados. O aumento é por conta de benefícios previdenciários. No INSS
, as despesas de previdência aumentaram quase R$ 5 bilhões e chegam a R$ 923 bilhões. 

Portanto, além dos congelamentos para suprir os gastos, o governo contingenciou outros R$ 3,8 bilhões para cumprimento de meta fiscal – somando R$ 15 bilhões congelados no Orçamento
.

Déficit anual chega na margem do limite

O déficit totalidade previsto para o ano é R$ 28,8 bilhões, o limite subalterno da margem de tolerância estabelecida pelo novo tórax fiscal.

Aprovada no ano pretérito, a regra estabelece meta de resultado primordial zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Resultado Interno Bruto
(PIB, soma das riquezas produzidas) para cima ou para insignificante. Na prática, o governo poderá obter déficit primordial de 0,25% do PIB
até superávit de 0,25% do PIB
neste ano.

Originalmente, o relatório estimava déficit primordial de R$ 32,6 bilhões, mas, para fazer o valor permanecer dentro da orquestra, o governo contingenciou (congelou temporariamente) R$ 3,8 bilhões do Orçamento. A quantia está dentro do frigoríficação de gastos de R$ 15 bilhões anunciado na semana passada pelo ministro da Rancho, Fernando Haddad.

O restante do valor suspenso corresponde ao bloqueio de R$ 11,2 bilhões para não estourar o limite de gastos estabelecido pelo tórax fiscal, que estabelece que os gastos podem crescer, em valores supra da inflação, até 70% do propagação supra da inflação da receita no ano anterior.

Onde será frigoríficação do Orçamento?

Haddad
ainda não divulgou completamente os planos para contingência de R$ 15 bilhões. Um decreto será publicado no dia 30 de julho com distribuições específicas por órgão.

“Posteriormente a publicação do decreto, os órgãos terão cinco dias úteis para indicar as programações a serem bloqueadas ou contingenciadas”, disse o Ministério do Planejamento.

Déficit pode voltar a diminuir?

O déficit primordial representa o resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública. O relatório anterior, divulgado em maio, previa déficit de R$ 14,5 bilhões. Em março, o déficit estava previsto em R$ 9,3 bilhões. Na semana passada, o ministro Haddad disse que o déficit primordial pode tombar no próximo relatório,
caso a União arrecade mais.

O governo conta com dois fatores para diminuir o déficit. O primeiro é a aprovação pelo Senado de medidas que compensem a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para os pequenos municípios ou a suspensão da liminar do Supremo Tribunal Federalista (STF) que mantém o favor fiscal.

O segundo fator é o “empoçamento”, gastos que o governo não consegue executar por estarem vinculados a uma finalidade ou a uma natividade de receita.

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