Sócios da 123milhas receberam R$ 45 mi de lucro indevido, diz relatório

Montagem/iG/Freepik/123milhas

123milhas entrou com pedido de recuperação judicial em agosto de 2023

A escritório de viagens 123milhas distribuiu  R$ 45 milhões de maneira indevida para a família mineira que controla a empresa, os Madureira, devido a um erro de contabilidade que ocorreu até 2023.

A informação foi revelada pelos administradores judiciais que (AJs) que estiveram adiante do processo de recuperação judicial da companhia até essa terça-feira (24).

“O modo uma vez que as despesas com marketing das recuperandas 123milhas e Art Viagens eram contabilizadas, à quadra da constatação prévia, acabou por gerar lucros indevidos”, escreveram a consultoria KPMG e o escritório Juliana Morais Sociedade de Advogados nos autos do caso na Justiça.

O montante foi registrado incorretamente uma vez que secção das despesas de marketing da 123 Milhas e da Art Viagens, empresa do mesmo grupo, o que gerou lucros indevidos, segundo a estudo da consultoria KPMG e do escritório Juliana Morais Sociedade de Advogados, divulgada pelo UOL.

O documento, enviado ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), não detalha até que mês o procedimento incorreto foi realizado pela empresa. Porém, os administradores pediram que os sócios sejam intimados a prestar esclarecimentos sobre o tramontana dos R$ 45 milhões.

A sugestão da estudo é que o montante seja devolvido ao caixa da empresa, que enfrenta uma recuperação judicial desde agosto de 2023, com uma dívida de R$ 2,5 bilhões e prejuízo de R$ 31 milhões unicamente no primeiro semestre de 2024.

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O que diz a empresa

Ao Metrópoles, a 123milhas informou que “uma vez que principais executivos do grupo, os sócios eram remunerados por meio do pagamento de dividendos compatíveis com empresas de mercado do mesmo porte”.

Ainda, ressaltou que “todos os dividendos pagos aos sócios em 2023 referem-se à suplente de lucros acumulada de exercícios anteriores e foram pagos antes do pregão da suspensão do resultado Promo”.

“Porquê executivos, os sócios teriam ainda o recta a receber salário ou pró-labore, independentemente da geração ou não de lucros, mas não o fizeram. Fica, assim, afastada qualquer hipótese de má-fé neste sentido”, adicionam.

“É importante ressaltar ainda que os relatórios da constatação prévia, apresentados pela consultoria KPMG e pelo escritório Juliana Morais Sociedade de Advogados confirmaram a regularidade do pedido de recuperação judicial e atestam não ter havido fraudes ou crimes por secção das empresas do Grupo 123milhas”, indica a nota.

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