Ação de impacto: Conheça a rede que conecta mais de 2 mil voluntários com ações sociais no RS

Em um momento em que o Rio Grande do Sul enfrenta desafios de reconstrução, posteriormente as enchentes que deixaram mais de 65 milénio pessoas em abrigos, ações de diferentes instituições e empresas aparecem uma vez que uma luz no termo do túnel. É o caso da Rede Muda Mundo, instituição sem fins lucrativos, que oferece, entra alguns projetos, o “Transforma Brasil”, aplicativo que conecta voluntários com projetos e causas sociais.  A instituição social foi criada por Fábio Silva em 2011, o qual ocupa a cadeira de CEO até hoje.

“O Transforma se tornou, desde a primeira semana das enchentes, a plataforma solene do governo do Rio Grande do Sul para todo voluntário que quiser atuar em alguma pretexto social do estado, seja nas frentes de urgência voluntária do governo ou das organizações sociais, uma vez que abrigos e centros de distribuição”, diz o fundador que conversou com o governador Eduardo Leite logo na primeira semana.

Além de atuar na coordenação do voluntariado em centros de distribuição, abrigos de animais e pessoas no estado gaúcho, em parceria com a Baterias Moura, o Transforma Brasil lançou o programa Pause, que oferece espeque psicológico e cuidados de saúde mental para 200 voluntários que estão atuando na risca de frente das ações emergenciais no estado. “Leste programa visa proporcionar suporte emocional e mental para aqueles que estão diretamente envolvidos nas atividades de ajuda”, afirma Silva.

Gustavo Trindade, de 29 anos, está em atuação nas enchentes desde o dia 06 de maio e desde portanto passou a coordenar a operação da Transforma Brasil no Rio Grande do Sul, apoiando as frentes voluntárias e de doações.

“As cenas eram horríveis. Já chegamos a tirar o pet morto de pessoas que não sabiam o que fazer e para onde ir. As pessoas perderam tudo, elas choravam desesperadas”, diz ele. Agora, quase 3 meses depois, ele vai fazer secção do Pause, para ter um espeque quanto à saúde mental.

Uma jornada de solidariedade que começou no Nordeste

Fábio Silva, proveniente de Recife, Pernambuco, iniciou sua trajetória no mundo do voluntariado em 2011, quando uma enchente devastadora afetou 50 milénio famílias na Mata Sul do estado. “Eu era executivo de curso e decidi juntar um grupo de amigos para fazer o muito. A partir dessa experiência, nasceu a vontade das pessoas de participarem ativamente na entrega das doações arrecadadas”, afirma Silva.

A partir dessa ação inicial, Fábio percebeu que muitas pessoas queriam fazer trabalho voluntário, mas não sabiam uma vez que ou onde iniciar. Esse insight levou à geração da Rede Muda Mundo, em Pernambuco.

A primeira grande iniciativa da Rede Muda Mundo foi a arrecadação de colchões para as famílias afetadas pela enchente em Pernambuco.

“Nós arrecadamos entre 5 e 8 milénio colchões e entregamos para as famílias necessitadas”, afirma Silva que lembra que a divulgação dessas ações era feita por meio de e-mails e doações diretas, antes mesmo da geração da organização social.

A expansão da ação ganhou o Brasil e outros países

Com origem no Nordeste, a Rede Muda o Mundo expandiu suas operações em todo o país, com parcerias internacionais em Portugal e Chile, e espeque de patrocinadores. “Temos o espeque de organizações uma vez que Movimento Muito Maior, Neo Pujança, Baterias Moura e Accenture, que são fundamentais para manter nossas operações e ampliar nosso impacto”, afirma Silva.

Por meio do Transforma Brasil a instituição já conectou mais de 1 milhão de voluntários em diversas atividades e projetos sociais em todo o país. Só no Rio Grande do Sul, a rede coordenou 2.500 voluntários que atuaram em ações emergenciais e de suporte às comunidades afetadas.

Além de Gustavo Trindade, Nycollas Nitibailoff, morador de Porto Satisfeito, foi convidado por voluntários da Associação Brasileira de Famílias Trans-Homoafetivas a facilitar na construção do Abrigo Renascer, abrigo com guarida voltado a população LGBTQIAPN+.

“Tive contato com pessoas LGBTQIAPN+ que antes das chuvas estavam passando por situações de violência e marginalização. Tive que orientar as pessoas acolhidas e os voluntários para a questão do preconceito contra pessoas trans. Foi um período muito triste e difícil”, diz Nitibailoff que é formado em Serviço Social.

“Estamos dentro do Porto Do dedo, dentro do mesmo ecossistema. E quem cuida da plataforma tecnológica do Transforma Brasil é a Accenture, que é uma empresa também residente dentro do Porto Do dedo.”

Em 2024, a ONG prevê receber muro de 9 a 10 milhões de reais em doações e patrocínios. Esse montante será utilizado para financiar suas diversas iniciativas sociais e beneficiar muro de 3 milhões de famílias no Brasil.

Os projetos da Rede Muda Mundo

Além do Transforma Brasil e do Programa Pause, a instituição também possui mais dois projetos sociais a nível vernáculo.

O Porto Social é uma escola de empreendedorismo social que capacita líderes e iniciativas sociais, oferecendo formação em gestão, planejamento estratégico e sustentabilidade para que possam crescer e se manter ao longo do tempo. E a Moradia Zero, segundo Silva, é o primeiro shopping sociocultural do Brasil, voltado para geração de renda e qualificação de comunidades vulneráveis. Funciona uma vez que um shopping tradicional, mas com todas as lojas e espaços dedicados a iniciativas de impacto social e inovação.

Porquê ser um voluntário?

Para quem quiser ser voluntário no Rio Grande do Sul ou em outro estado brasílico, basta acessar o site do Transforma Brasil e fazer a sua matrícula. Na plataforma é provável filtrar a região ou o estado em que deseja atuar.

“Na plataforma vai comparecer tanto as vagas das organizações sociais, uma vez que também as vagas que estão disponíveis pelo governo. Basta a pessoa escolher a vaga e eles entram imediatamente em contato”.

Além de ações sociais no Rio Grande do Sul, há outras vagas em diferentes regiões do Brasil, afirma Silva, que destaca vagas relacionadas à instrução uma vez que curso de línguas, oficinas de geração de renda e uso das redes sociais para um pequeno negócio.

“Queremos que as pessoas continuem fazendo o muito por meio do voluntariado, porque todo mundo sabe, que quem doa alguma coisa ganha muito mais do que quem recebe”.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios