
Patrícia Pillar relembra o sucesso de 'Cabocla' – novela está de volta à programação da Globo
A segunda versão da romance “Cabocla”, de Benedito Ruy Barbosa, volta à grade da TV Mundo na próxima segunda-feira, 26. Exibida pela primeira vez em 2004, o remake, escrito pelas filhas do responsável, Edmara e Edilene Barbosa, gira em torno do paixão de Zuca, interpretada por Vanessa Giácomo, e do jovem legista carioca Luís Jerônimo, interpretado por Daniel de Oliveira.
O romance, no entanto, é envolvido por disputas políticas. A outra trama meão trata da rivalidade entre os dois líderes da região de Vila da Mata, os coronéis Boanerges e Justino, interpretados por Tony Ramos e Mauro Mendonça, respectivamente. A mulher de Boanerges, interpretada por Patrícia Pillar, é Emerenciana. Esperta e com um sexto sentido aguçado, é ela a responsável por desenredar que a filha do par, Belinha, está apaixonada pelo rebento de Justino, o jovem Neco. A partir dessa paixão, várias novas tramas surgem no discurso dos capítulos.
À EXAME, a atriz Patrícia Pillar relembrou os bons momentos vividos na estação em que gravou a romance.
Veja a entrevista com Patrícia Pílar
Qual a sensação ao saber que ‘Cabocla’ vai voltar no ‘Edição Privativo’?
Feliz em saber que essa romance linda estará novamente no ar! Romance ligeiro, com personagens divertidos, muito muito desenhados, que ajudam a revelar um pouco da psique do varão brasílico e a recontar sua história. Temos o prefeito, o padre, o mestiço, o juíz etc, todos muito representativos em relação ao que fomos e ao que somos hoje.
O que esse trabalho significa para você e sua curso?
Tive a honra e o privilégio de fazer cinco novelas de Benedito Ruy Barbosa e, a meu ver, esse é seu mais belo texto. Os discursos de Boanerges e de Neco no último capítulo são, para mim, dos melhores textos já escritos em novelas.
Quais foram os maiores desafios ao viver a Emerenciana? Você lembra do processo de preparação?
Ela é gula e muito perspicaz, com uma sabedoria que a torna uma mediadora de conflitos e o laço que une os membros da família. Durante nossas primeiras leituras, lembro do momento em que o Tony e eu descobrimos o humor em nossos personagens. Foi muito saboroso curtir o texto dentro dessa perspectiva.
Recorda a cena mais difícil e a mais divertida que fez na romance?
A mais divertida, sem incerteza, foi a do consórcio entre Neco (Danton Mello) e Belinha (Regiane Alves)! Todo o elenco estava presente e o grande John Herbert fazia o padre. Ele trocou, por várias vezes, o nome do nubente – e foi um ataque de riso coletivo maravilhoso! Demos muitas gargalhadas e, até hoje, os que estavam em cena acham perdão só de lembrar. A cena mais triste foi quando Emerenciana perde o bebê tão esperado, a “rapinha de tacho” (já que seria um rebento temporão).
Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
A convívio com o elenco. Esse foi o grande prazer! E ainda contracenar com uma turma incrível dos veteranos, uma vez que Mauro Mendonça, Otávio Augusto, Sebastião Vasconcelos, Zezé Motta, Othon Bastos
Humberto Magnani, John Herbert, Cosme dos Santos e Jussara Freire. Foi inolvidável!
Porquê era a relação com o elenco que mais contracenou? Alguma recordação privativo desses bastidores?
Nos queremos muito muito! Até hoje nos mantemos unidos e nos falamos muito em nosso grupo de WhatsApp. Porquê foi a repercussão da personagem na estação? Até hoje o público fala com você sobre a Emerenciana?
Até hoje as pessoas me falam sobre a Emerenciana. Ela e Boanerges faziam um par muito unificado e amoroso, o que fazia da personagem não só mãe, mas também mulher. Porquê ele era mais turrão e mais conservador, cabia a Emerenciana fazer o “meio de campo” entre ele e a filha Belinha para que ela pudesse viver seu grande paixão com Neco, rebento do inimigo número 1 de Boanerges, vivido pelo maravilhoso Mauro Mendonça.
Quais são seus próximos projetos e o que ainda deseja realizar na curso?
Tenho projetos de cinema para o ano que vem e tenho me devotado a redigir roteiros, o que é uma proeza deliciosa!