
Como é andar em um carro sem motorista da Waymo — fomos até Los Angeles para testar
LOS ANGELES – Em uma experiência de primeira mão, a EXAME testou o coche autônomo da Waymo, subsidiária do Google, nas ruas de Los Angeles (Califórnia, EUA). A cidade é a terceira a receber a temporada de testes do veículo, que já passou por Phoenix, no Arizona, e São Francisco e desembarcou na ensolarada cidade da Califórnia em junho. Com uma frota de menos de 50 carros na cidade, o serviço ainda é restringido, mas representa um passo significativo no progresso da mobilidade urbana autônoma.
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A Waymo utiliza o padrão elétrico i-Pace da Onça, e que possuem um funcionamento bastante simples para o usuário: solicita-se o veículo através de um aplicativo chamado Waymo One, semelhante ao uso de apps de transporte[/grifar]. O coche chega até o lugar indicado com as iniciais do nome do solicitante exibidas na tela, e as portas só destravam posteriormente autorização pelo aplicativo.
Por fora, o veículo já representa alguns avanços em relação aos concorrentes e versões autônomas anteriores da Waymo, que possuem um ostentação de radares bastante robusto. O coche ainda é visualmente equipado por fora, mas muito menos do que já foi em versões de 2019, da parceria anterior com a Renault-Nissan.

Onça i-Pace da Waymo: 100 milénio corridas realizadas por semana
Ao entrar no veículo, uma grande tela touch permite ao passageiro iniciar a viagem, que só começa posteriormente o cinto de segurança ser posto. Durante o trajeto, que foi realizado próximo à famosa Hollywood Boulevard, o coche demonstrou subida precisão ao seguir as leis de trânsito, mantendo velocidades seguras entre 30 e 40 km/h. A tecnologia permite que o Waymo identifique e responda a outros veículos, pedestres e até animais, mostrando tudo em tempo real na tela interna.
Além do conforto típico de um coche de luxo, porquê o Onça, o Waymo se destaca pela interface interativa, que permite aos passageiros ouvir suas músicas preferidas através de plataformas porquê Spotify e Apple Music. Caso o passageiro se sinta inseguro, existe um botão de ajuda que, ao ser acionado, faz o coche parar e estacionar maquinalmente.
Depois de 15 anos dedicados à pesquisa e desenvolvimento e um investimento superior a US$ 8 bilhões, a Waymo, subsidiária da Alphabet (empresa-mãe do Google), finalmente transformou seus robotáxis em um negócio viável, segundo a Forbes.
Com mais de 100 milénio viagens por semana nas três cidades onde opera, a receita anual da empresa pode ultrapassar US$ 50 milhões nascente ano, considerando uma tarifa média de US$ 20 por corrida. Isso representa um prolongamento impressionante em relação a 2022, quando a receita estimada pelo Pitchbook foi subalterno a US$ 1 milhão — um salto de aproximadamente 1.000%.
Segurança nas ruas
Durante o teste, Joe Eric, responsável por apresentar o veículo à EXAME, destacou que a maioria dos acidentes envolvendo carros autônomos não são causados por eles, mas por outros motoristas. Ele ressaltou a precisão do Waymo ao seguir as regras de trânsito, uma percepção confirmada durante o trajeto.
Ao finalizar a viagem, o usuário simplesmente encerra a corrida no aplicativo, e o coche se dirige sozinho para atender a outro pedido. A temporada de testes em Los Angeles, que já dura dois meses, é um indicativo de que a Waymo está comprometida em transformar o trânsito urbano, não exclusivamente na cidade, mas potencialmente em todo o mundo.