ONU registra mais 90 mil pessoas deslocadas no Líbano desde intensificação do conflito com Hezbollah

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta quarta-feira que murado de 90 milénio pessoas foram deslocadas no Líbano esta semana, em meio à troca de hostilidades entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah. Em expedido, a Organização Internacional para as Migrações da ONU disse ter registrado “90.530 novos deslocados” desde segunda-feira, quando as forças israelenses lançaram uma intensa campanha de bombardeios que causou o maior número de mortos no Líbano desde o término da guerra social (1975-1990).

Segundo a ONU, murado de 113 milénio pessoas que viviam perto da fronteira já tinham sido deslocadas desde outubro, quando a guerra em Gaza teve início e o grupo xiita Hezbollah e as forças de Israel passaram a trocar lume quase diariamente. No dia anterior, o coordenador libanês de preparação para emergências, Nasser Yassine, afirmou que pelo menos 16,5 milénio pessoas tinham sido deslocadas nas últimas 24 horas.

Desde segunda-feira, milhares de famílias do sul do Líbano encheram carros e minivans com malas, colchões, cobertores e tapetes, lotando a estrada em direção ao setentrião, rumo a Beirute, para evadir dos bombardeios. Na capital, escolas foram adaptadas para receber os deslocados, e voluntários se apressaram para reunir chuva, remédios e camas.

Desde segunda-feira, milhares de famílias do sul do Líbano encheram carros e minivans com malas, colchões, cobertores e tapetes, lotando a estrada em direção ao setentrião, rumo a Beirute, para evadir dos bombardeios. Na capital, escolas foram adaptadas para receber os deslocados, e voluntários se apressaram para reunir chuva, remédios e camas. O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, disse na terça-feira que o número de deslocados no Líbano “agora provavelmente… se aproxima de meio milhão”.

No último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do Líbano na terça-feira, a troca de hostilidades já deixou 569 mortos. Nesta quarta, a pasta registrou novos 51 óbitos, segundo o ministro Firass Abiad a repórteres.

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