Camu camu: Brasil enfrenta desafios para explorar a maior fonte natural de vitamina C do mundo

Sabido uma vez que uma das maiores fontes naturais de vitamina C, superando frutas uma vez que o limão e a acerola, o camu camu, embora tenha um potencial nutricional e bioativo imenso, ainda não tem todo o seu potencial explorado.

“O camu camu é uma frase dessa potência que a floresta tem, mas que a sociedade ainda não aprendeu a mourejar ou trabalhar junto com ela”, afirma André Noronha, coordenador de projetos do Meio de Economia Virente da Instalação CERTI, instituição brasileira especializada em inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável.

Desafios de produção e exportação

Atualmente, a produção de camu camu no Brasil é limitada e depende de cadeias extrativistas operadas por pequenas comunidades ribeirinhas.

Esse protótipo sustentável contrasta com o Peru, país que estruturou melhor sua produção e se consolidou uma vez que o maior exportador da fruta, dominando o cultivo agrícola e alcançando US$ 5 milhões em exportações em 2020.

Noronha destaca que, no Brasil, a falta de uma prisão produtiva estruturada impede o prolongamento da exportação. “O Peru conseguiu se organizar rapidamente, enquanto no Brasil ainda falta uma prisão com certificações adequadas e infraestrutura para exportação em larga graduação”, afirma.

Barreiras logísticas e infraestruturais

Embora o camu camu seja comercializado principalmente em forma de polpas congeladas e extratos em mercados uma vez que Califórnia, Alemanha e França, o Brasil ainda não conseguiu competir globalmente devido aos altos custos logísticos, típicos da região amazônica.

“O sobranceiro dispêndio de transporte e a falta de estrutura para o escoamento da produção são desafios significativos”, explica Noronha.

Ou por outra, as oscilações climáticas afetam diretamente a produção, pois o fruto cresce em áreas alagadas, tornando-o suscetível a mudanças ambientais.

O horizonte do camu camu na bioeconomia amazônica

Noronha destaca que o desenvolvimento da bioeconomia amazônica é principal para que produtos uma vez que o camu camu ganhem relevância no mercado global.

A crescente demanda por produtos naturais e saudáveis, diz ele, abre oportunidades para que o fruto se torne um substância principal em vitualhas, bebidas e cosméticos.

“O Brasil precisa investir em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, além de estruturar a prisão produtiva, para competir em paridade com outras nações amazônicas”, conclui.

Com o potencial econômico e sustentável que o camu camu representa, sua exploração adequada pode ser uma peça-chave para o desenvolvimento da Amazônia e a preservação da floresta.

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