
Atividade econômica da Argentina cai 1,3% em julho
A atividade econômica da Argentina caiu 1,3% em julho, comparada ao mesmo período de 2023, de consonância com dados divulgados nesta quarta-feira, 25. Esta marca indica o segundo mês seguido de retração na economia.
Conforme o Instituto Pátrio de Estatísticas e Censos (Indec), ainda assim, houve uma ligeiro recuperação de 1,7% em relação ao mês de junho, trazendo qualquer refrigério em meio à instabilidade econômica. A inflação, que atingiu 263,4% em termos interanuais, ainda pressiona os consumidores, e o cenário de ajuste fiscal rígido, imposto pelo governo do presidente Javier Milei, contribui para a retração do consumo.
Setores impactados
No sétimo mês do ano, alguns setores econômicos apresentaram ligeiro melhora. A cultivação, que tem poderoso peso na economia argentina, foi o destaque, com um incremento de 23,6% comparado a julho de 2023, quando o setor enfrentava uma seca severa. Esse foi o terceiro mês seguido de subida para o setor agrícola.
Aliás, quatro dos dezesseis setores avaliados pelo Indec também mostraram recuperação. No entanto, setores essenciais uma vez que construção, que caiu 14,8%, indústria manufatureira com retração de 5,6%, e negócio, que recuou 5,3%, impediram uma recuperação mais expressiva da economia uma vez que um todo.
Projeções para o PIB em 2024
Nos primeiros sete meses do ano, a atividade econômica acumulou uma queda de 3,1%. De consonância com projeções compiladas pelo Banco Médio, espera-se que o PIB da Argentina caia 3,8% em 2024, posteriormente uma retração de 1,6% em 2023.