Netanyahu defende conflito em Gaza no Congresso americano e milhares protestam contra ele

“Nossos inimigos são seus inimigos”, afirmou nesta quarta-feira, 24, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em um exposição inflamado no Congresso americano, durante o qual chamou o Irã de “eixo do terror” e defendeu uma desradicalização do território palestino.

Essa foi a quarta vez que Netanyahu tomou a vocábulo no Congresso dos Estados Unidos, um recorde para um líder estrangeiro. Ele foi aplaudido de pé por republicanos ao chegar ao sítio, enquanto os democratas, descontentes com sua meio do conflito na Fita de Gaza, permaneceram sentados.
“Para que as forças da cultura triunfem, os Estados Unidos e Israel devem permanecer unidos”, ressaltou Netanyahu.

Perto do Congresso, um protesto reuniu milhares de manifestantes, alguns deles agitando bandeiras palestinas.

Organizadores da sintoma, entre palestinos e judeus, subiram ao palco e denunciaram os Estados Unidos e o governo de Israel por “genocídio”, pedindo uma “prisão cidadã” de Netanyahu.

“Parem a ajuda dos Estados Unidos a Israel”, disse à AFP Yudyth Hernández, manifestante de 24 anos. Esse quantia seria melhor se “financiasse nossas escolas”, acrescentou.

Cinco pessoas foram presas dentro da Câmara dos Representantes por interromperem o exposição, segundo a polícia do Capitólio.

Idiotas úteis

O líder israelense focou no Irã, inimigo de seu país. Chamou os manifestantes apoiadores de “idiotas úteis do Irã” e disse que os Estados Unidos e o mundo sarraceno estão ameaçados pelo “eixo do terror” da república islâmica.

“Isso não é um choque de civilizações, é um choque entre barbárie e cultura. Nossos inimigos são seus inimigos, nossa luta é sua luta e nossa vitória será a sua vitória”, disse Netanyahu, que pediu que os Estados Unidos acelerem a ajuda militar à sua ofensiva armada.

O governo Biden criticou nos últimos meses as consequências da resposta de Israel ao ataque do Hamas em 7 de outubro, que desencadeou o conflito na Fita de Gaza.

Washington insiste em que Israel deve proteger mais os civis e permitir a ingresso de ajuda humanitária. Os Estados Unidos chegaram a suspender a entrega de alguns tipos de petardo, o que irritou o governo israelense.

A prioridade do presidente americano é pressionar Netanyahu a fechar um tratado de cessar-fogo com o Hamas, e alguns observadores suspeitam de que o premiê israelense esteja procrastinando por conta da pressão dos membros de extrema direita do seu governo.

Um funcionário americano, que preferiu não ser identificado, afirmou hoje que as negociações para um cessar-fogo na Fita de Gaza e a libertação de reféns encontram-se nas “etapas finais”.

Netanyahu agradeceu a Biden por seus “esforços incansáveis em obséquio dos reféns”. Seu Tropa estima que 116 pessoas permaneçam retidas na Fita de Gaza, e que 44 delas teriam morrido.

Em enviado, o Hamas acusou Netanyahu de mentir sobre as negociações de trégua e criticou o Congresso por “dar a ele uma oportunidade de limpar sua imagem”.

“O exposição de Netanyahu sobre esforços mais intensos para a reembolso dos reféns é uma patranha absoluta e engana a opinião pública israelense, americana e internacional. Foi ele que frustrou todos os esforços para fechar a guerra e fechar um tratado para a libertação dos prisioneiros”, afirmou o grupo.

Desmilitarização

Washington também considera importante se preparar para o pós-guerra, e existe um caimento entre os governos americano e israelense sobre a perspectiva de geração de um Estado palestino.

Netanyahu deu indicações de porquê vê o pós-guerra: “Depois da nossa vitória, com a ajuda dos aliados regionais, a desmilitarização e desradicalização da Fita de Gaza também pode levar a um porvir de segurança, prosperidade e silêncio.”

O premier também ressaltou que fará “o que for necessário para restabelecer a segurança” na fronteira setentrião, cenário de confrontos com o movimento libanês Hezbollah, bravo pelo Irã.

A visitante do líder israelense acontece em um momento de conflito política nos Estados Unidos, em seguida a tentativa de assassínio do ex-presidente e atual candidato republicano à Moradia Branca, Donald Trump. Netanyahu homenageou o republicano, com quem vai se reunir na próxima sexta-feira no estado da Flórida.

“Agradeço ao presidente Trump por tudo o que fez por Israel, desde reconhecer a soberania em relação às Colinas de Golã até enfrentar a agressão do Irã, passando pelo reconhecimento de Jerusalém porquê nossa capital e a transferência da embaixada americana para lá”, disse o premiê, que vai se reunir amanhã, separadamente, com Joe Biden e Kamala Harris.

 

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