Crescimento dos EUA menor que o esperado no 1º trimestre

CHARLY TRIBALLEAU

Uma barraca de frutas em uma rua de Novidade York em 23 de abril de 2024

Charly TRIBALLEAU

O prolongamento do Resultado Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi mais fraco do que o previsto no primeiro trimestre de 2024, a uma taxa anualizada de 1,6%, aquém dos 3,4% no quarto trimestre de 2023, de combinação com a primeira estimativa do Departamento do Negócio, publicada nesta quinta-feira (25).

Os analistas esperavam um prolongamento de 2,2% de janeiro a março, de combinação com o consenso do Market Watch. Os Estados Unidos publicam o seu prolongamento a uma taxa anualizada, que compara o PIB com o do trimestre anterior e depois projeta a variação para todo o ano ao ritmo desses três meses.

Na confrontação com o prolongamento em relação ao último trimestre de 2023, a economia cresceu exclusivamente 0,4% nos primeiros três meses do ano.

A desaceleração do ritmo de prolongamento ocorreu “principalmente devido ao declínio nos gastos dos consumidores, nas exportações e nos gastos públicos estaduais e locais”, explicou o Departamento de Negócio.

O consumo das famílias continua sendo o motor do prolongamento na maior economia do mundo. Embora as famílias consumam mais serviços porquê cuidados de saúde, serviços financeiros ou de seguros, gastam menos numerário na compra de bens.

Também houve queda nos gastos do governo federalista, segundo o relatório.

Os consumidores, acrescentou o Governo, continuam dispostos a gastar “embora sejam mais cautelosos face aos preços elevados”, disse o economista-chefe da EY, Gregory Daco.

“Olhando para o horizonte, vemos a economia esfriar suavemente à medida que a moderação da demanda de mão de obra (e) dos aumentos salariais, a inflação persistente e as condições de crédito restritivas limitam a atividade do setor privado”, acrescentou.

– Desenvolvimento sólido, expectativa pelas taxas –

O prolongamento da economia dos Estados Unidos surpreendeu em 2023, com números muito superiores ao esperado em um contexto de altas taxas de juros para combater a inflação. As taxas elevadas visam precisamente encarecer o crédito e, assim, esfriar o consumo e o investimento, reduzindo assim as pressões sobre os preços.

No ano pretérito, o PIB cresceu 2,5% face a 1,9% em 2022, bravo por um consumo sólido.

Para nascente ano, o Federalista Reserve aumentou as suas projeções na sua última reunião em meados de março, para um prolongamento de 2,1% contra os 1,4% que esperava antes.

O FMI também estava mais otimista em relação ao PIB dos EUA do que há três meses, com uma expectativa de expansão de 2,7% em confrontação com 2,1% em janeiro, de combinação com as suas previsões econômicas atualizadas publicadas na semana passada.

A recuperação da inflação nos primeiros meses do ano faz com que o mercado espere que as taxas altas, na filete de 5,25-5,50% decididas pelo Fed, sejam mantidas pelo menos até setembro.

O Fed terá a próxima reunião de política monetária na próxima semana.

Na sexta-feira deverão ser divulgados os dados de inflação com base no índice PCE, o mais seguido pela Federalista Reserve, que é tão importante porquê os dados de ocupação nas suas decisões sobre as taxas de juros.

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