O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta terça-feira que não vai nomear um primeiro-ministro posteriormente o termo dos Jogos Olímpicos de Paris, que terminam no dia 11 de agosto.
“Até meados de agosto, vamos nos concentrar nos Jogos, e depois nomearei um primeiro-ministro”, afirmou Macron em uma entrevista televisionada, a primeira desde que ele convocou eleições legislativas antecipadas em 9 de junho, posteriormente sua coalizão suportar um revés nas eleições para o Parlamento Europeu.
Macron ignorou, dessa forma, a candidatura de Lucie Castets, apresentada hoje pela Novidade Frente Popular (NFP). Essa federação de esquerda tem uma pequena maioria na Reunião Vernáculo, o parlamento gálico, com tapume de 200 deputados, adiante da coalizão macronista (160) e do partido de ultradireita Reagrupamento Vernáculo (140), embora esses números sejam aproximados, levando em conta parlamentares independentes, mas de ideologias semelhantes às dessas três bancadas.
Macron avaliou que “não há maioria de esquerda” no parlamento e deu porquê exemplo a candidatura fracassada à presidência da Reunião do comunista André Chassaigne, bravo pela NFP – o incumbência ficou com a candidata macronista Yael Braun-Pivet.
“A questão é que tipo de maioria pode possuir na Reunião para que um governo gálico seja capaz de concordar reformas, concordar orçamentos estatais e fazer o país proceder”, declarou.
Para Macron, a prelecção das eleições legislativas é que “ninguém pode implementar seu programa” próprio e, por isso, ele pediu que as forças que montaram um bloqueio contra o Reagrupamento Vernáculo nas eleições legislativas (a NFP e a coalizão macronista, mormente, além da centro-direita) trabalhem juntas.
Ele citou porquê exemplo a organização dos Jogos Olímpicos, que serão abertos oficialmente em três dias, porque, segundo ele, houve a cooperação de uma prefeitura socialista, uma região com presidência de centro-direita e um governo vernáculo de meio.
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De conciliação com os primeiros números, o vencedor do pleito foi a federação Novidade Frente Popular (NFP), formada pelos quatro maiores partidos da esquerda francesa, seguida da coalizão de centro-direita
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Apoiadores da federação Novidade Frente Popular (NFP) comemoram números iniciais que indicam a vitória da esquerda nas eleições
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Segundo vez das eleições legislativas ficou marcado por um recorde de participação, sendo o maior índice desde 1981
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A woman looks at a TV displaying the first results of the second round of France’s legislative election during the French communist (PCF) party’s election night event, in Paris on July 7, 2024. A broad left-wing coalition was leading a tight French legislative election, ahead of both President’s centrists and the far right with no group winning an absolute majority, projections showed. (Photo by / AFP)
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Manifestantes em Nantes levantavam placas contrárias às propostas da extrema-direita
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Em Nantes, manifestante levanta a placa: Racismo não é opinião, é ofensa
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Participantes reagem enquanto ouvem o pregão dos resultados projetados do segundo vez das decisivas eleições legislativas da França durante um comício em Nantes, oeste da França
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A estimativa da IFOP para a emissora TF1 é de que a Novidade Frente Popular poderia lucrar 180-215 assentos no parlamento no segundo vez de votação, enquanto uma pesquisa Ipsos para a France TV projetou 172-215 assentos para o conjunto de esquerda
(França eleições)
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Um varão entra em uma cabine de votação para votar no segundo vez das eleições legislativas da França em um lugar de votação em Le Touquet, setentrião da França, em 7 de julho de 2024. A França vota nas eleições legislativas em 7 de julho de 2024, que serão decisivas para prescrever seu porvir político e podem ver a extrema direita se tornar o maior partido no parlamento pela primeira vez
(Um varão entra em uma cabine de votação para votar no segundo vez das eleições legislativas da França em um lugar de votação em Le Touquet, setentrião da França, em 7 de julho de 2024. A França vota nas eleições legislativas em 7 de julho de 2024, que serão decisivas para prescrever seu porvir político e podem ver a extrema direita se tornar o maior partido no parlamento pela primeira vez. (Foto de MOHAMMED BADRA / POOL / AFP))
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O presidente da França, Emmanuel Macron (à direita), escoltado por sua esposa Brigitte Macron (no meio), deposita seu voto no segundo vez das eleições legislativas da França em um lugar de votação em Le Touquet, setentrião da França, em 7 de julho de 2024
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