Global workers: o perfil dos brasileiros que ganham R$ 25 mil trabalhando para o exterior

Desde que o trabalho remoto se tornou geral com a pandemia, cresceu a presença dos chamados global workers – e muitos brasileiros estão nesse grupo.

De conformidade com a pesquisa Global Workers 2024, realizada pela Husky, o perfil típico desses profissionais é majoritariamente formado por:

  • Homens (79,5%)
  • Millennials, com tapume de 33 anos
  • Profissionais da espaço de exatas (71,6%), sobretudo atuando em tecnologia

As principais atuações são em ciência da computação (14,4%), sistemas de informação (9,9%), estudo de sistemas (8,1%) e engenharia da computação (7,1%). Ou por outra, 37,4% moram em São Paulo, sendo a maior concentração na região Sudeste.

No entanto, o mercado global não se resume unicamente à tecnologia. Áreas porquê governo (5,1%), publicidade e propaganda (2,4%) e jornalismo (1,7%) também estão entre as formações de destaque.

Fatores que mantêm os trabalhadores no Brasil

Questionados sobre os motivos que os fazem permanecer no Brasil, 43,5% dos trabalhadores afirmaram que a proximidade com a família e amigos é o principal fator. Ou por outra, a valorização salarial em reais também influencia, sendo citada por 30,1% dos entrevistados.

Para atuar no mercado global, o domínio de um segundo linguagem é crucial. A pesquisa apontou que 96,7% dos global workers falam ao menos uma língua estrangeira, com o inglês sendo preponderante (quase 100% dos bilíngues possuem conhecimento do linguagem). Ou por outra, o espanhol está presente em 34,7% dos currículos.

Salários e atuação no mercado internacional

Os salários dos global workers são atrativos, com uma média de R$ 25 milénio por mês. Mais de 63,9% dos profissionais ganham supra de R$ 15 milénio mensais, sendo que 79,5% recebem em dólar e 11,4% em euro.

Entre os principais destinos para o trabalho remoto estão os Estados Unidos (65,2%), seguido pelo Reino Uno (6,4%) e Canadá (5,6%). Portugal, com 3,6%, também é um sorte popular, principalmente pela facilidade do linguagem e pela subida de startups no país.

Além da tecnologia, os setores de finanças (8%), entretenimento e mídia (5,1%) e saúde (4,8%) também têm participação relevante. A maior secção dos global workers trabalha em pequenas e médias empresas (52,4%), com 11 a 200 funcionários.

A pesquisa ainda destaca que a maioria dos profissionais é sênior, representando 69,5% dos trabalhadores. Entre eles, 45,9% têm senioridade plena, enquanto outros ocupam cargos de liderança técnica, gerência ou coordenação.

Padrão de contratação e satisfação

O protótipo de contratação mais geral entre os global workers é o Pessoa Jurídica (PJ), abrangendo 90,3% dos casos. Ou por outra, 89,3% dos entrevistados se dizem satisfeitos com suas condições de trabalho.

A pesquisa também revelou que 23,3% dos global workers investem no exterior, com a maioria optando por renda fixa (91%) e uma secção significativa aplicando em renda variável (59,7%).

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