Incidentes cibernéticos em sistemas do governo dobram no primeiro semestre de 2024

Os primeiros seis meses de 2024 registraram o maior número de incidentes cibernéticos em sistemas do governo federalista desde 2020, segundo dados do Meio de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR-Gov). Os números apontam que, até 1 de julho deste ano, já foram registrados 4,7 milénio incidentes cibernéticos, mais do que o duplo que no ano anterior. Em 2020, primeiro ano de registro pelo CTIR-Gov, foram 4,4 milénio incidentes registrados até junho.

Estão incluídos na categoria de “incidentes” casos de invasão, geração de páginas falsas, e-mails com vírus ou outros conteúdos maliciosos e vazamentos de dados, por exemplo.

Aumento nos vazamentos de dados

Neste ano, o CTIR-Gov também registrou um aumento considerável nos incidentes e vulnerabilidades relacionadas ao vazamento de dados: foram 3,2 milénio. Esse número, porém, leva em conta não exclusivamente incidentes, caracterizados uma vez que qualquer evento contrário, confirmado ou sob suspeita, relacionado à segurança dos sistemas de computação ou das redes de computadores, mas também o que o órgão labareda de vulnerabilidade, isto é, uma notificação de caráter preventivo para alertar o responsável a saudação de fragilidades que possam ser níveo de exploração ou outras atividades maliciosas.

Todavia, uma vez que padrão de conferência, os incidentes e vulnerabilidades relacionados a vazamento de dados entre 2020 e 2023, somados, foram de 1,6 milénio, exatamente a metade do que já foi registrado só neste ano. Desde 2020, os casos mais comuns são de vulnerabilidade de criptografia e abusos de sites (quando páginas são desconfiguradas).

Histórico de incidentes

Considerando exclusivamente incidentes, o ano com o maior registro de atividades maliciosas em sistemas do governo foi 2020, com 7,2 milénio. O número caiu progressivamente até 2022, quando chegou a 3,4 milénio, mas voltou a subir em 2023, quando atingiu 4,9 milénio incidentes.

Na série histórica, entretanto, 2024 respondeu pelos três meses com o maior registro de incidentes: janeiro, março e abril. Oriente último, com 1,2 milénio incidentes, foi o mês em que o CTIR-Gov identificou a maior quantidade de eventos adversos nos sistemas ou redes do governo.

Investigação de verosímil ataque hacker

Nesta quarta-feira, a Polícia Federalista foi acionada para apurar um verosímil ataque hacker no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do governo federalista. A plataforma, que atende os ministérios, está fora do ar desde as 11 horas de terça-feira.

Por ora, os investigadores atuam em levantamentos preliminares. Em nota pública, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos também tratou do incidente.

“O sistema é responsável pelo curso eletrônico de processos administrativos de nove ministérios e dois outros órgãos. Não foram afetados os serviços ofertados ao cidadão via GOV.BR. As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve verosímil”, disse a pasta.

Medidas em curso

Nesta manhã, a pasta enviou um transmitido aos servidores sobre um “incidente grave de segurança cibernética”, que deixou indisponível “várias soluções tecnológicas”, uma vez que o SEI, e diversas funcionalidades. Além da PF, a Sucursal Brasileira de Lucidez (Abin) também foi acionada.

Aos servidores, o ministério disse mais cedo que as equipes estavam “atuando para testificar” que os dados estivessem íntegros e seguros.

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