
Não basta oferecer desenvolvimento – é necessário ter um ambiente favorável ao aprendizado
Por Sofia Esteves, Fundadora da Cia de Talentos, Bettha.com e Instituto Ser+
Anualmente, a Cia de Talentos revela uma lista com dez nomes de empresas nas quais as pessoas adorariam trabalhar. Chegamos a esse ranking a partir do nosso estudo da Curso dos Sonhos, que inclui uma pergunta oportunidade: qual o nome da sua empresa ou organização dos sonhos?
Além dessa espécie de “lista de desejos”, nós também investigamos o que torna esses lugares tão especiais e, porquê você já deve suspeitar, a questão do desenvolvimento está entre eles. Isso se aplica tanto para quem é jovem, quanto para a média gestão e a subida liderança — todo mundo valoriza uma organização que investe em seu desenvolvimento.
Tanto é mal, há 14 anos consecutivos, esse vista é assinalado porquê o principal motivo que torna uma empresa em um lugar dos sonhos. Ou seja, ano em seguida ano esse fator tem chamado a atenção dos talentos, independentemente da idade e do incumbência.
Só que, no meio disso tudo, identificamos um pormenor importante: não basta oferecer oportunidades robustas de capacitação profissional, é necessário gerar condições adequadas para que o estágio aconteça. Tal asseveração pode toar óbvia, porém, a estudo dos dados da última edição da pesquisa Curso dos Sonhos nos leva a crer que muitas empresas não têm conseguido oferecer esse envolvente de estágio favorável.
Porquê expliquei no meu último cláusula para a revista Inspecção, existe uma fadiga generalizada dentro das organizações. Cansaço, desânimo e preocupação são sentimentos cada vez mais comuns e mais intensos no envolvente de trabalho — e convenhamos que é difícil aprender qualquer coisa quando estamos nesse estado.
Prova disso é que, quando analisamos os nossos dados, descobrimos que há uma relação entre o cansaço e uma visão menos positiva da capacitação oferecida dentro da empresa. O que acontece é que pessoas exaustas costumam sentir-se menos satisfeitas com o esteio da organização no seu desenvolvimento.
O resumo da ópera é que, quando não há condições mínimas para que as pessoas consigam chupar o teor ensinado, tanto as empresas quanto seus talentos saem perdendo. O primeiro porque não vê retorno do investimento feito nos programas de desenvolvimento, o segundo porque não tem disposição para aproveitar as oportunidades oferecidas.
A prestígio do folga
Secção da solução desse dilema está na conscientização acerca da prestígio do folga. Mais do que isso, nós, líderes, precisamos servir de exemplo para nossas equipes, aprendendo a lastrar os momentos de correria, pressão e inseguranças com aqueles de tranquilidade, pausa e relaxamento. Cá, na Cia de Talentos, chamamos esse movimento de saber intervalar inquietude com quietude.
A teoria não é atribuir mais uma função na lista de tantas outras que a liderança já tem, e sim desenvolver uma habilidade que fará muito para o seu time, os negócios e o seu próprio bem-estar. Se nós enquanto líderes não nos comprometemos a fazer pausas periódicas, nossa própria capacidade de estágio será prejudicada.
Sei que, em um mundo cada vez mais depressa, pode ser muito reptador parar por um momento e simplesmente “esvaziar a mente”. Mas lembre-se de que quando não há espaço para o folga, também não há para o desenvolvimento.