Israel descarta incursão terrestre no Líbano e estabelece metas na ofensiva contra o Hezbollah

Uma vaga inédita de bombardeios israelense no Líbano matou, em poucas horas nesta segunda-feira, 23, mais de 100 pessoas, incluindo um número indeterminado de crianças, mulheres e trabalhadores de saúde, segundo o Ministério da Saúde libanês. Em somente um dia, o número de vítimas passou a ser o equivalente à média de mortes registradas no país a cada dois meses desde o início da guerra na Tira de Gaza, em outubro de 2023. Tanto o Estado judeu quanto o grupo xiita Hezbollah já falam em uma “novidade tempo” do conflito, mas as forças israelenses descartaram uma invasão terrestre no território libanês por enquanto.

Segundo um eminente solene militar israelense, as Forças Armadas de Israel estão “atualmente focando somente na campanha aérea”. Durante uma entrevista coletiva, ele delineou três objetivos militares da ofensiva atual: o primeiro seria reduzir a capacidade do Hezbollah de disparar foguetes sobre a fronteira, uma vez que tem feito desde 8 de outubro (um dia posteriormente o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel), além de distanciar seus combatentes da fronteira entre Líbano e Israel.

O terceiro objetivo, continuou, é destruir a infraestrutura que foi construída pela força de escol do grupo xiita – as forças Radwan – que, de convénio com o solene, seriam usadas para guerrear “comunidades israelenses no setentrião; para massacrar, chacinar e sequestrar civis”. O principal porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, reiterou os objetivos da guerra em Gaza declarados pelo premier Benjamin Netanyahu, incluindo a eliminação do Hamas e o retorno dos reféns mantidos no enclave. Ele acrescentou, todavia, uma novidade meta solene: trazer de volta às suas casas os mais de 60 milénio israelenses que tiveram que transpor da extensão da fronteira setentrião, publicou a rede britânica BBC.

Há quase o duplo desse número de pessoas no lado libanês que também tiveram que deixar suas casas, à medida que as forças aéreas israelenses estão atacando a extensão. Esse esforço leviano vai continuar, disse o porta-voz, incentivando o encolhimento de civis do Líbano das posições do grupo xiita. “Se vocês estão em um prédio que possa ser usado pelo Hezbollah, devem transpor da cidade e não retornar até receberem outra mensagem”, diz uma chamada do Tropa de Israel recebida pelos libaneses em seus telefones, escrita em arábico e vinda de um número libanês. É a mesma estratégia que as tropas impuseram aos palestinos em Gaza.

Tensão elevada

Somente na manhã de segunda-feira, a aviação israelense bombardeou mais de 300 alvos no território libanês, afirmam fontes militares. Os aviões de combate de Israel focam seus ataques principalmente no sul do Líbano, no Vale do Beqaa, e, mais ao setentrião, na extensão da fronteira com a Síria. Segundo estudo da BBC, o temor é que a escalada atual seja o prelúdio de uma ofensiva mais ampla, que poderia incluir uma invasão terrestre no sul do Líbano para distanciar os combatentes da fronteira. Israel pode estar esperando que, com a pressão, o grupo libanês recue – um tanto que parece improvável até agora.

A tensão disparou entre os dois países posteriormente uma semana de ataques no Líbano que causaram dezenas de mortos e milhares de feridos. Entre a última terça e quarta-feira, explodiram centenas de aparelhos pager e walkie-talkies que os membros do Hezbollah usavam para se expedir. Posteriormente, na sexta-feira, um bombardeio israelense matou em Beirute um eminente comandante do grupo xiita, Ibrahim Aqil, e murado de 50 pessoas, entre elas outros membros do grupo. O Hezbollah, por meio de seu líder sumo, Hasan Nasrallah, prometeu uma “punição justa” e desafiou Israel a invadir o Líbano, embora também tenha permitido a sisudez do golpe para a organização.

Apesar de enfraquecido, o grupo permanece provocador. Em exposição no funeral de altos comandantes mortos no ataque em Beirute, o número dois do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo não seria dissuadido – e prometeu continuar com os ataques contra Israel até que houvesse um cessar-fogo em Gaza. No término de semana, centenas de foguetes foram disparados contra o setentrião de Israel, forçando o Estado judeu a fechar o espaço leviano de secção do país. E no domingo, o grupo disparou murado de 150 foguetes, mísseis de cruzeiro e drones, atingindo uma extensão social perto de Haifa, a terceira cidade mais importante do país.

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