“Vamos acabar com a Emurb e transformar em agência reguladora”, diz Emerson Jarude – ac24horas.com

O candidato do partido NOVO, Emerson Jarude, foi o quarto e último entrevistado do ciclo de sabatinas realizadas pelo ac24horas com os concorrentes à Prefeitura de Rio Branco nas eleições deste ano. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio e os jornalistas Marcos Venícios, Luís Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica; Astério Moreira, da Pilastra do Astério; e Leônidas Badaró compuseram a bancada nas quatro noites.

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Emerson Jarude tem 34 anos, é formado em Recta pela Universidade Federalista do Acre (Ufac), foi vereador por dois mandatos e eleito deputado estadual em 2002, sendo o terceiro mais muito votado no estado.

Na lisura da entrevista, Jarude mencionou sua trajetória de jovem político acreano e, com uma embalagem de óleo de peroba não mão, cutucou os candidatos que lhe antecederam no ciclo de sabatinas, de maneira próprio, os dois mais muito colocados nas pesquisas, Marcus Alexandre (MDB) e Tião Bocalom (PL). “Essa mesa está pesada, suja, pelas mentiras ditas”, comentou.

“Tive a honra e a felicidade de ser o terceiro deputado estadual mais muito votado do Acre e o primeiro da capital entregando uma única coisa: trabalho. De lá para cá eu não mudei absolutamente zero, continuo firme nos meus princípios, nos meus valores, e buscando fazer a minha secção da melhor maneira verosímil”, disse.

Respondendo às perguntas dos participantes, o candidato disse que vai digitalizar a saúde de Rio Branco da ingresso ao prontuário. Promover a demanda livre e rematar com filas de madrugada, além de contratar mais médicos e furar uma farmácia 24 horas nas proximidades do terminal urbano.

Sobre ensino, ele prometeu que vai zerar o número de crianças fora da escola. “Não vamos prometer Disney ou Nasa, mas prometer que as crianças estejam dentro das escolas, por meio da procura ativa. Melhorar as condições das escolas e diminuir a intervalo entre a escola e o aluno”, destacou.

No tema infraestrutura, Jarude disse que vai rematar com a Emurb – Empresa Municipal de Obras e Urbanização, que, segundo ele, existe há mais de 40 anos e não resolveu os problemas dos buracos da cidade e que só serve para ramal e cabide de trabalho. “A gente anda nos bairros e temos que escolher os buracos para tombar. Vamos transformar em uma filial reguladora”, afirmou.

Perguntado sobre o projeto 1001 Dignidades, do atual prefeito e candidato à reeleição Tião Bocalom, ele disse que a proposta de sua gestão é erigir casas para persistir por muitos e muitos anos. “Fazer moradias dignas”, ressaltou, citando uma vez que exemplo a opção casas de alvenaria pré-moldadas.

A reverência de um ponto dos mais mencionados no ciclo de sabatinas, mobilidade urbana, Emerson Jarude afirmou de maneira enfática que vai rematar com a máfia do transporte coletivo em Rio Branco e furar licitação.

“Faz 20 anos que a prefeitura não realiza processo de licitação e contrata as empresas a dedo. Um [se referindo aos prefeitos Marcus Alexandre e Tião Bocalom] teve seis anos para fazer e não fez, o outro tendo quatro anos e não fez”. Questionado se vai implantar a tarifa zero para estudantes, respondeu: “Se tivermos saúde financeira para isso, vamos fazer”.

Na rodada de perguntas livres, Jarude foi questionado sobre reeleição e ainda sobre o traje de não ter espaço na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Sobre a primeira, disse que acredita na reforma política que os políticos não querem discutir. “Para o incumbência de executivo, defendo a teoria do NOVO, que é aumentar para cinco anos e rematar com a reeleição”.

FOTO: JARDY LOPES

“Não tenho tempo de TV, não tenho fundo partidário milionário e, principalmente, muitas coisas que os políticos também têm: os velhos vícios. Logo, eu tenho o coração das pessoas, que eu quero mandar um grande ósculo e proferir que nós estamos criando as exigências necessárias para fazer as transformações que Rio Branco merece”, acrescentou.

Nas considerações finais, o candidato disse que não vai se coligar a partidos ou políticos que não tenham o interesse de melhorar a cidade.

“Nós vamos nos juntar uma vez que um só rio-branquense que não desistiu de Rio Branco, que não quer que as pessoas saiam daqui para Santa Catarina ou João Pessoa, para que possam residir cá continuar a sua família, ter um trabalho digno e uma cidade de qualidade. Para quem quiser isso também, eu me chamo Emerson Jarude”, finalizou.

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