Milei enfrenta Senado argentino por aumento nas aposentadorias

Ludovic Marin

(Registo) O presidente prateado, Javier Milei

Ludovic MARIN

O presidente prateado, Javier Milei, anunciou, nesta sexta-feira (23), que vetará o aumento das aposentadorias sancionado na quinta-feira no Senado, em seguida uma semana de reveses no Congresso relacionados ao orçamento e ao controle dos serviços de lucidez do Estado.

“O veto vai ser completo, vai ser totalidade”, assegurou Milei em uma entrevista ao ducto “La Nación +” nesta sexta-feira. E acusou os senadores de “degenerados fiscais”, replicando uma mensagem do subsecretário de prelo da Vivenda de Governo.

“O aumento que deriva dessa lei implica em um aumento do dispêndio em termos do PIB (Resultado Interno Bruto) de 1,2%”, disse o presidente. “Que [eles] digam porquê vão remunerar isso, porque isso se paga com pobreza, com menos incremento”, acrescentou.

Na quinta-feira, o Senado aprovou uma lei que aumenta as aposentadorias em 8,1% para gratificar a perda dos primeiros quatro meses do procuração de Milei, quando a inflação acabou com as aposentadorias com um aglomerado entre dezembro e março de quase 70%.

Uma vez que a aprovação foi por maioria de dois terços da câmara, mesmo que Milei a vete, o Senado pode volver o veto com uma novidade votação de dois terços.

A partir de abril, o governo concedeu aumentos que equiparavam à inflação e, desde julho, por meio de um decreto, as aposentadorias são reajustadas involuntariamente pelo índice de aumento de preços universal medido pelo Estado.

A aposentadoria mínima atualmente é de 225.454 pesos (233 dólares no câmbio solene ou 1.287 reais), enquanto a cesta básica totalidade para que um adulto não seja pobre é de 291.417 pesos (301,6 dólares ou 1.666 reais)

Em outro revés legislativo para Milei, a Câmara dos Deputados rejeitou na terça-feira um decreto através do qual o governo havia alocado 100 bilhões de pesos (103,5 milhões de dólares no câmbio solene ou 571,9 milhões de reais) porquê “fundos reservados” à Secretaria de Lucidez do Estado (SIDE), ou seja, numerário de quem direcção não é público.

A repudiação teve até mesmo votos negativos (20 de 37) do setor do partido Proposta Republicana (PRO), liderado pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), um coligado do governo.

Milei ressaltou que a dotação extraordinária para a SIDE é necessária para evitar atentados: “Se um atentado terrorista ocorrer na Argentina, é responsabilidade absoluta desse grupo de pessoas irresponsáveis que retiram o financiamento da lucidez”, disse ele esta semana.

Outro travanca foi a nomeação pelo Congresso, na terça-feira, do senador da oposição Martín Lousteau porquê presidente da Percentagem Bicameral Permanente para a Supervisão das Agências e Atividades de Lucidez.

O partido governista estava negociando a nomeação de um parlamentar próprio, mas o radicalismo e o peronismo acabaram apoiando Lousteau, que tem sido intuito de inúmeros ataques nas redes sociais por segmento de Milei e seus seguidores.

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