O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández (2019-2023), instou, nesta terça-feira, 23, o mandatário Nicolás Maduro a admitir o resultado em caso de guião nas eleições que serão realizadas na Venezuela em 28 de julho, nas quais Fernández atuará porquê observador.
“Se [Maduro] for derrotado, o que deve fazer é admitir, porquê disse [o presidente do Brasil, Luiz Inácio] Lula [da Silva]: quem ganha, ganha, e quem perde, perde […] vou fazer o que me pediram, ser um observador das eleições para que tudo funcione muito”, disse Fernández, em entrevista a uma rádio sobre o pleito venezuelano.
“O que a Venezuela precisa é restaurar sua convívio democrática e que os que estão perambulando pelo mundo porque deixaram o país por qualquer motivo que seja possam voltar”, acrescentou Fernández sobre os quase 8 milhões de venezuelanos que emigraram do país na última dezena, segundo a ONU.
No próximo domingo acontecem as eleições presidenciais nas quais Maduro, candidato da situação, terá porquê principal rival Edmundo González Urrutia, que conta com o esteio da líder opositora María Corina Machado, favorita nas pesquisas, mas inabilitada politicamente por um órgão do governo para exercitar cargos públicos.
As declarações de Fernández chegam um dia depois de Lula revelar ter ficado “assustado” com as advertências de Maduro, que afirmou que uma vitória da oposição nas eleições de domingo se traduziria em um “banho de sangue”.
“Fiquei assustado com a enunciação do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue”, afirmou o presidente brasiliano sobre seu coligado durante uma entrevista coletiva com agências internacionais em Brasília.
“O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora. Vai embora e se prepara para disputar outra eleição”, frisou Lula.
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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024
(Maria Corina Machado)
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O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em extensão popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a comemorar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo procuração de seis anos no poder
(Maduro invita a los chavistas a comemorar en el palacio presidencial su “triunfo” electoral)
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O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado (R) durante um comício de campanha na Universidade Mediano da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024
(Edmundo González Urrutia)
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A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela).
Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela salvamento, porque – disse – os venezuelanos devem sarar as suas feridas e reunir-se
(María Corina Machado dice que los venezolanos deben sanar las heridas y reencontrarse)
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Retrato cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu restaurar os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo
(Nicolás Maduro Venezuela)
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Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a valor de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos
(Nicolás Maduro dice que un “marruñeco” no puede aspirar a ser el presidente de una nación)
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O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela)
(Acto de Campaña de Nicolás Maduro en Caracas)
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Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela)
(Campanha de Nicolás Maduro)