
De pai para filha: A história da judoca Beatriz Souza que lutará pelo pódio nas Olimpíadas 2024
O judô é um esporte de família para Beatriz Souza, que será uma das atletas que irá proteger o Brasil nas Olimpíadas de Paris levante ano. Nascida em Itariri, mas criada em Peruíbe, São Paulo, a desportista se apaixonou pelo judô quando tinha exclusivamente 7 anos. “Eu era uma rapaz enxurro de virilidade, tentei natação e dança, mas zero me parava, até que eu conheci o judô”.
O primeiro contato com o esporte de luta aconteceu por meio do pai Poseidonio José de Souza Neto, que foi desportista profissional de judô por anos, chegando a participar de diferentes campeonatos nacionais. “Uma vez que eu era o terror em lar, um dia meu pai teve a teoria de me levar para observar um treino de judô. Eu simplesmente amei ver o pessoal lutando e a grosseria da luta”, diz a desportista.
Desde aquele dia, Beatriz luta judô de segunda a sábado. Começou em um clube de Peruíbe, passou pela Sociedade Esportiva Palmeiras e atualmente é desportista do Clube Pinheiros.
As competições no tatame começaram cedo para a judoca. Passou pelo Sul-Americano e Sul-Brasílico, e aos 18 anos já estava disputando na categoria sênior em 2016. Na estação, posteriormente passar pela seletiva olímpica, começou a viajar uma vez que desportista sênior e a competir internacionalmente. “Em 2021, na Hungria, consegui uma das medalhas mais importantes da minha curso, a primeira medalha no Mundial Sênior”, afirma a desportista que começou e ficou no judô, sem praticar nenhum outro esporte de luta.
A luta das mulheres fora do tatame
Os Jogos Olímpicos de Paris trazem uma grande prelecção para o mercado de trabalho. Pela primeira vez, o maior evento esportivo do mundo será realizado com totalidade paridade de gênero nas competições. Dos 10,5 milénio atletas participantes da Olimpíada de Paris 2024, serão 5,25 milénio homens e 5,25 milénio mulheres, maior participação feminina em 100 anos.
Beatriz será uma dessas mulheres que prometem inspirar novas atletas não só a lutar, mas a fazer uma atividade física e a se cuidar.
“Com o vestimenta de termos mais medalhistas olímpicas mulheres nos últimos anos, acho que isso incentivou muito mais a mulherada a iniciar a lutar, a procurar um esporte e a tirar esse temor de enfrentar os desafios”, diz. “Sinto que faço segmento da evolução, que estou na luta com elas e que estamos conquistando cada vez mais o nosso espaço”.
O maior repto
Para Beatriz, subir ao pódio não parece ser o seu maior repto. Das 18 competições internacionais disputadas desde 2020, em Tóquio, ela conquistou o pódio 13 vezes, mas para trazer uma medalha para lar, ela precisou enfrentar a dor de diferentes lesões.
“Aprender a treinar com dor, a suportá-la 24 horas e a mourejar com ela nas competições, foi e continua sendo o meu maior repto da curso”.
A primeira Olimpíada a gente nunca esquece
Será a primeira vez que Beatriz irá disputar o maior campeonato de esporte do mundo. O insensível da ventre chega, mas não é maior que a vontade de trazer a medalha, afirma a desportista.
“Todo desportista que compete treina a vida inteira para chegar nessa competição. Com certeza o insensível da ventre chega, mas estou trabalhando a sofreguidão.”
O treinamento também está mais intenso, afirma a desportista, que diz que está treinamento mais do que nunca. “É uma preparação muito dissemelhante das que eu já fiz na minha vida inteira, mas está sendo legítimo também ver a minha evolução. A vida de desportista é um investimento contínuo”, diz a judoca que possui além do Clube Pinheiros, patrocínio da Petrobras.
As lições do judô
Dedicação, disciplina e persistência – para Beatriz são as palavras que norteiam o progressão da sua curso uma vez que desportista profissional de judô. “Ter essas características sempre valerão a pena quando você quer muito invadir um objetivo. O caminho não vai ser fácil, nunca é, mas se a gente quer um tanto grande, a luta é diária. No meu caso, sempre valeu a pena, quando estou lá no pódio, fazendo o hino vernáculo do Brasil tocar, para mim é uma das melhores sensações que existem.”
A judoca estuda Governo, mas o projecto para os próximos anos é de competir mais uma Olimpíada e de fazer história com o judô. No ano pretérito, o Comitê Olímpico do Brasil homenageou Beatriz com o Prêmio Brasil Olímpico, a principal premiação do esporte olímpico vernáculo. No judô, a peso pesado (+78kg) foi eleita a melhor de 2023.
Em 2023, além do bronze no Mundial, Beatriz conquistou ainda a medalha de ouro no Campeonato Pan-Americano de Judô Calgary 2023; ouro no Grand Slam de Baku; ouro no Open de Varsóvia; prata no Open de Perth; e bronze nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. Atualmente, Beatriz está em quinta no ranking mundial e é um dos principais nomes para trazer a medalha olímpica para o Brasil.
Ao longo de 23 edições de Jogos Olímpicos de Verão, o Brasil conquistou um totalidade de 150 medalhas, sendo 37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze. Com 24 medalhas, o judô e o vôlei (11 na quadra e 13 praia) são os esportes em que o Brasil mais conquistou medalhas. Os judocas brasileiros subiram ao pódio em todas as edições desde 1984.