
CEO da CrowdStrike é convidado a depor no Senado dos EUA sobre falha que afetou PCs Windows
George Kurtz, CEO da CrowdStrike, foi chamado para testemunhar perante o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Estados Unidos sobre a grande falta que afetou PCs com Windows, causada por uma atualização de software, que interrompeu voos, procedimentos hospitalares e atividades bancárias sexta-feira, 19.
“Reconhecendo que os americanos sentirão, sem incerteza, as consequências duradouras e reais deste incidente, eles merecem saber em detalhes uma vez que isso aconteceu e as medidas de mitigação que a CrowdStrike está tomando”, escreveram o presidente do Comitê de Segurança Interna, Mark Green (R-TN), e o presidente do Subcomitê de Cibersegurança e Proteção de Infraestrutura, Andrew Garbarino (R-NY), em uma epístola pública. Eles pediram que a CrowdStrike agendasse uma audiência com o subcomitê até o final do dia de quarta-feira, 24.
A epístola sinaliza que o termo da crise vivida durante o “erro técnico” está longe de terminar para a CrowdStrike. Mesmo na segunda-feira, 22, três dias posteriormente o colapso inicial, a Delta ainda enfrentava cancelamentos de voos e tela azul da morte em computadores de sua rede.
Kurtz assegurou ao público em uma postagem nas redes sociais que a enorme falta “não foi um incidente de segurança ou cibernético”. Em vez disso, ele apontou para “um problema com uma atualização do Falcon para Windows Hosts”, referindo-se ao software de segurança da empresa.