Os 15 melhores vinhos brancos brasileiros, segundo guia internacional

O Descorchados é um consolidado guia de vinhos que traz, anualmente, avaliações de rótulos da Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, Peru e Bolívia. Na edição de 2024, foram mais de 4.000 vinhos degustados de mais de 230 vinícolas argentinas, 210 chilenas, 35 vinícolas uruguaias , 40 brasileiras, 20 vinícolas peruanas e 5 vinícolas bolivianas.

No recorte feito unicamente com vinhos brancos do Brasil, dois rótulos receberam a pontuação de 92: o L.A. Cave 2021, da vinícola Luiz Argenta, e o Magmatic 2022, da Arte da Vinha.

O guia Descorchados está à venda por R$ 295. Cada volume é separado por região, sendo um devotado à Argentina e outro ao Chile. O terceiro é uma união entre Brasil, Uruguai, Bolívia e Peru.

Os melhores espumantes do Brasil, elaborados pelo método tradicional

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Os melhores vinhos tintos do Brasil

No recorte feito unicamente com vinhos tintos brasileiros, 24 estão entre os melhores (veja mais aquém). A primeira colocação foi dividida entre dois rótulos que receberam 93 pontos – em uma graduação que vai até 100. Foram os melhores o Baron Assemblage 2020, da Adolfo Lona, e o Sacramentos Sabina 2023, da Sacramentos Vinifer.

Os melhores vinhos da América do Sul

Na edição de 2024 do Descorchados, dois rótulos da Argentina ganharam, pela primeira vez em 26 anos da publicação, 100 pontos. “Não foi uma iluminação divina. Foi um pouco muito pensado e muito trabalhado”, resume Patricio Tapia, jornalista que há décadas cobre o setor e criou o guia.

Os dois rótulos são de vinícolas extremamente conhecidas e que há anos se dedicam à elaboração vitivinícola: Zuccardi e Catena. A dupla tem em geral se destinar na extração do que há de melhor da uva Malbec. Receberam a pontuação máxima do Descorchados o Finca Piedra Infinita Supercal 2021, da Zuccardi, e o Adrianna Vineyard Mundus Bacillus Terrae 2021, da Catena.

Segundo Patricio Tapia, o que fez com que os dois vinhos atingissem a nota mais subida no guia foi um conjunto de fatores, mas o principal deles é o trabalho por trás da uva Malbec. “Tivemos um ano espetacular para a elaboração de vinhos no ano de 2021. Ou por outra, eu creio que está em um momento de investigação do terroir, de tirar da uva e da região tudo o que ela tem de melhor”, diz.

Descorchados 2024. (Divulgação/Divulgação)

Adrianna Vineyard Mundus Bacillus Terrae 2021, da Catena

O vinho da célebre vinícola Catena é feito na região de Mendoza sobre 1.400 metros supra do nível do mar, ao setentrião do Vale do Gualtallary. O que mais labareda a atenção neste rótulo é que ele não é envelhecido em barris de madeira, mas em tanques de concreto, processo feito pela primeira vez desde 2011. Isso tirou dele o odor de madeira, mas conferiu uma explosão de aromas mais minerais e salinos. No Brasil chega importado pela Mistral.

Finca Piedra Infinita Supercal 2021, da Zuccardi

O rótulo é elaborado na região de Altamira sobre 1.100 metros de altitude. O experiente enólogo Sebastián Zuccardi teve a teoria de expulsar toda a mel do Malbec, recorrendo a colheitas precoces e solos ricos em cal. Isso tudo resultou em aromas extremamente florais e frutados, zero pesado. No Brasil é importado pela Grand Cru.

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