Aprovados em cadastro de reserva pedem nomeação na prefeitura

Dezenas de aprovados em cadastro de suplente em concurso da prefeitura de Goiânia tomaram a galeria da Câmara Municipal durante a sessão desta quinta-feira (23/5) para pedir nomeação. Os manifestantes alegam que há déficit de pessoal nas áreas de saúde, ensino e assistência social e pedem ao prefeito a nomeação.

“Nosso movimento hoje cá é para convocação dos aprovados no último concurso de 2020/2022 da prefeitura de Goiânia, queremos saber quando vão convocar os aprovados”, disse ao PORTAL NG a enfermeira Márcia Silvia. Ela ocupa o incumbência efetivo de técnica de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde e luta para ser nomeada para o incumbência de enfermeira, que ela passou em cadastro de suplente.

“A minha unidade de trabalho, por exemplo, permanece fechada há mais de 50 dias, por falta de insumos e servidores”, afirma.

O concurso citado engloba cargos de diversas áreas, porquê ensino, saúde, farmacêutica, radiologia.

Pedagoga, Vanessa Godoi (foto) trabalha porquê facilitar de atividade educativa na prefeitura e aponta falta de servidores. Ela cita que, assim porquê na saúde, há déficit de professores e outros profissionais, porquê intérpretes de libras, na ensino.

“Estamos cá hoje pela resguardo do serviço público e pela nossa convocação, é evidente, porque sem servidor não há serviço público e não há serviço público de qualidade”, observou, ao lembrar que desde 2022 aprovados no concurso têm protestado contra a vagar na convocação.

“Prefeito, nós que estamos cá não somos seus inimigos, pelo contrário, estamos cá pedindo o nosso recta, porque existem três cargos que ainda não foram convocados, das vagas previstas em edital. Pedimos essa convocação e pedimos também a convocação do cadastro suplente para que não falte servidores nos serviços essenciais da comunidade, que a comunidade precisa da ensino, da saúde e da assistência social”, acrescentou Vanessa.

Integrante da Associação dos Tradutores e Intérpretes de Libras do Estado de Goiás, Adriana Melo (foto) explica que a categoria tem buscando diálogo com a prefeitura há vários anos e foi atendida em secção. Ela conta que a questão da categoria é muito simples de resolver.

“Só tivemos dois concursos em Goiânia até hoje, nessa dimensão. A demanda é excepcionalmente maior do que a oferta. Sabemos que grande secção das vagas estão sendo tomadas por pessoas com ramal de função. Não que não sejam intérpretes, mas que foram nomeados para a dimensão de pedagogia, para a dimensão de ciências. Essas pessoas estão acompanhando surdos enquanto deveriam estar sendo acompanhadas por aqueles que passaram e que têm uma conhecimento jurídica de assumir isso em salas de lição. Sem falar em várias outras questões”, disse.

Segundo Adriana, há hoje um cadastro de suplente com 26 pessoas.

“Só pelo número você percebe que não há oferta suficiente. Desses 26, se todo o cadastro de suplente for chamado, ele vai revestir os déficits, que são em número de 11, mais 11 vagas de desvios de função, isso sem mexer na refolho de efetivo. Logo o cadastro de suplente, por si só, tamparia os déficits, inclusive o ramal”, acrescenta, citando, ainda, que há contratos temporários que irão findar e, portanto, faltará servidores.

Oposição apoia reivindicação

Vereadores de oposição ouvidos pela reportagem do PORTAL NG se posicionaram em prol dos manifestantes. Kátia Maria (PT, foto), por exemplo, aponta precarização do serviço público em universal, porquê a ineficiência na coleta de lixo e problemas no atendimento na rede municipal de saúde, nos Cais e nas UPAs.

“Visitamos unidades na semana passada. Faltam médicos, faltam enfermeiros, faltam técnicos, faltam profissionais administrativos. Temos na ensino, lição por revezamento, a rapaz estuda uma semana, na outra ela fica em morada para quem estava em morada poder estudar”, diz a vereadora, que pontua ainda que a prefeitura tem optado por contratos temporários para tentar suprir a demanda para cargos que devem ser ocupados por servidores efetivos.

Já o vereador Leandro Sena (Solidariedade, foto) reconhece que há carência de servidores, avalia a reivindicação dos concursados porquê “democrática”, mas diz que é preciso planejamento do poder público para poder convocar, principalmente quem está em cadastro de suplente.

“Todos que prestaram o concurso têm o seu recta de reivindicar, existe aqueles que já foram aprovados e a questão da suplente; porquê eles não foram classificados, cabe ao Poder Executivo ver a premência e o impacto salarial, isso cabe ao prefeito”, explicou.

“Nós vereadores apoiamos sempre o serviço público, eu acho legítimo, e torcemos para que dê tudo evidente, mas é necessário a Secretaria de Finanças determinar o impacto que isso vai trazer ao município de Goiânia e se é provável poder atendê-los, ou seja, no segundo momento que quem pode responder é o Poder Executivo”, pontuou Sena.

Líder do prefeito alerta para teto de gasto

Líder do prefeito, o vereador Anselmo Pereira (MDB) apontou que é proveniente os concursados irem à Câmara reivindicar o que consideram porquê recta. Mas ponderou que o prefeito precisa agir dentro das regras previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita o gasto com o funcionalismo, sob pena de responsabilização criminal.

“Aqueles que tinham que ser realmente convocados já foram e o prefeito está além dos convocados exacerbando também o recta que tem de poder convocar os de cadastro de suplente”, disse Anselmo, ao primar que “ninguém tem oferecido mais atenção ao servidor público do que o prefeito Rogério Cruz”.

“Mas precisamos também tomar zelo que estamos no limite prudencial, e limite prudencial é um risco. Além de que estamos no período eleitoral, e também temos que respeitar as novas eleitorais. Agora eu garanto que aqueles que tiverem sendo necessário a gestão, principalmente na saúde e na ensino, serão convocados”, complementou o líder do prefeito.

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