'Primaverão': estação terá ondas de calor, riscos de queimadas e temperaturas acima da média

O Brasil deve testar ondas de calor intensas durante a primavera de 2024, principalmente nas regiões Núcleo-Oeste, Nordeste e Sudeste, onde as temperaturas supra da média histórica poderão ser uma das principais preocupações da estação.

Segundo o Prognóstico Climatológico para a Primavera de 2024, publicado pelo Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet), essa estação será marcada por episódios de calor extremo, influenciados pelo fenômeno La Niña, com impactos tanto na saúde pública quanto na lavradio.

O calor deve ser um problema recorrente nas regiões Núcleo-Oeste e Sudeste. O ar sedento e a irregularidade das chuvas vão intensificar os períodos de temperaturas elevadas, com maior risco de ondas de calor entre outubro e dezembro.

As precipitações, que retornam gradualmente a partir de outubro, não serão suficientes para impedir o progressão da seca em partes dessas regiões, afetando diretamente a lavradio, principalmente nas fases iniciais do plantio de soja e milho. O Inmet alerta que a primavera será um período crítico para monitoramento, visto que as altas temperaturas podem salientar a evaporação do solo, prejudicando as plantações.

Na Região Setentrião, principalmente no sul da Amazônia, a combinação de calor intenso e baixa umidade trará um aumento na incidência de queimadas e incêndios florestais, com outubro sendo o mês mais crítico.

A previsão indica menos chuvas do que o esperado para o período, tornando a região ainda mais suscetível ao queimação. Em contrapartida, áreas porquê o sudoeste do Amazonas e o Acre podem receber volumes de chuvas dentro ou supra da média, mas ainda enfrentam riscos relacionados ao calor prolongado.

O Nordeste também será afetado pelo calor, principalmente no interno e oeste da região, onde as temperaturas devem ultrapassar a média histórica. O termo da estação chuvosa trará meses mais secos para grande segmento do território, com eminente risco de ondas de calor, principalmente nos estados do Piauí e Maranhão. O sudeste da Bahia será uma exceção, com chance de registros chuvas mais próximas da média, o que deve amenizar a situação no sítio.

A Região Sul terá uma primavera marcada pela irregularidade das chuvas. Estados porquê Paraná e Santa Catarina devem registrar precipitações inferior da média, o que poderá impactar o solo e prejudicar as lavouras. No entanto, o Rio Grande do Sul pode apresentar chuvas mais regulares, favorecendo as plantações. A chegada de ondas de calor em dezembro também ameaço a umidade do solo, forçoso para a novidade safra agrícola.

De conformidade com o Inmet, o calor extremo durante a primavera será impulsionado por altos níveis de radiação solar e padrões climáticos intensificados pelo La Niña; a situação deverá colocar as regiões mais quentes do país em estado de alerta.

Para ser caracterizado porquê vaga de calor — frase que se popularizou no ano pretérito depois nove ocorrências do fenômeno —, é preciso permanecer pelo menos cinco graus supra da média por um período de cinco dias ou mais.

O cenário, conforme explicam os especialistas, tem implicações diretas na saúde pública, com o aumento questões relativas à desidratação e problemas respiratórios, além dos impactos na lavradio, com risco de perdas em culturas sensíveis ao calor e à falta de chuva.

Saiba quais são os riscos e porquê se proteger em uma vaga de calor

A insolação é um dos principais problemas associados à exposição ao calor extremo e acontece quando a temperatura corporal ultrapassa os 40°C. Essa exigência, considerada grave, é decorrente da incapacidade do corpo em controlar a própria temperatura. Os sintomas da insolação incluem: elevação da temperatura corporal; pele vermelha; quente e seca; dor de cabeça; tontura; náusea; confusão mental; e, em casos extremos, perda de consciência.

Outro problema generalidade é a desidratação, causada pela perda significativa de chuva e eletrólitos, o que é frequente em situações de calor intenso e suor excessivo. Outra exigência que pode ocorrer é a exaustão pelo calor, resultado da perda de chuva e sais minerais e inclui sintomas similares a insolação porquê: fraqueza, dor de cabeça, náusea e tontura.

Além desses quadros causados especificamente pelo calor, as altas temperaturas agravam doenças pré-existentes. O calor pode impactar gravemente sete órgãos: cérebro, coração, intestinos, fígado, rins, pulmões e pâncreas.

Os cuidados se estendem a toda população, principalmente para quem possui qualquer fator de risco porquê: doenças transmissíveis ou crônicas, dos tipos cardiovasculares, respiratórias, renais, metabólicas, endócrinas, psiquiátricas, além de diabetes, hipertensão, obesidade, cancro, entre outras condições crônicas preexistentes. Pessoas que trabalham ao ar livre e ficam mais expostas ao calor por períodos prolongados, também devem redobrar os cuidados.

Outras formas de reduzir os riscos do calor extremo

Evitar as atividades ao ar livre, principalmente durante o período mais quente do dia;

Usar roupas leves e de cores claras para aumentar a evaporação do suor, a principal maneira de o corpo se resfriar;

Proteja as crianças com chapéu de abas;

Não deixe crianças ou animais em veículos estacionados;

Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais com sombra, frescos e arejados;

Ingerir chuva fresca ao longo do dia, em vez de grandes quantidades de uma vez só. Uma dica para saber se a hidratação está adequada é a cor do xixi. Ele deve estar transparente. Se estiver amarelo, é sinal de que a ingestão de chuva não está adequada.;

Se verosímil, permanecer em lugares com ar condicionado. Em veículos sem ar-condicionado, deixe as janelas abertas;

Use protetor solar;

Use chapéus e óculos escuros;

Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais com sombra, frescos e arejados;

Evite bebidas alcoólicas e com proeminente texto de açúcar;

Faça refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes;

Recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas doentes podem não sentir sede. Ofereça-lhes chuva;

Se verosímil, feche cortinas e/ou janelas mais expostas ao calor e facilite a circulação do ar;

Abra as janelas durante a noite;

Utilize menos roupas de leito e vista-se com menos roupas ao dormir, sobretudo, em bebês e pessoas acamadas;

Mantenha ambientes úmidos com umidificadores de ar, toalhas molhadas ou baldes de chuva;

Procure aconselhamento médico se suportar de uma doença crônica exigência médica ou tomar vários medicamentos;

Busque ajuda se sentir tonturas, fraqueza, impaciência ou tiver sede intensa e dor de cabeça;

Se sentir qualquer mal-estar, busque um lugar fresco o mais rápido verosímil, meça a temperatura do seu corpo e beba um pouco de chuva ou suco de frutas para reidratar;

No período de maior calor, tome banho com chuva ligeiramente morna. Evite mudanças bruscas de temperatura.

Em períodos de ondas de calor, porquê a que atinge o Brasil nestes dias, a recomendação dos especialistas é evitar ao sumo a exposição ao sol e ao calor, principalmente entre 10h e 16h.

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