Bolívia denuncia "atos de desestabilização" de Evo Morales para ONU e CIDH

O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia informou neste domingo que enviou cartas a três organizações internacionais para denunciar “atos de desestabilização” do ex-presidente Evo Morales e de seus seguidores, que protestam em La Sossego para exigir sua habilitação uma vez que candidato para as eleições de 2025.

“Expusemos à comunidade internacional os atos de desestabilização contra nosso governo”, diz uma enunciação solene do Ministério das Relações Exteriores do governo do presidente Luis Arce.

As cartas foram enviadas ao secretário-geral da ONU, António Guterres, ao cocuruto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, e a Tania Reneaum Panszi, secretária executiva da Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (IACHR).

“Nosso governo tem um compromisso firme com a democracia, o reverência aos direitos humanos e a persuasão de que o diálogo é a melhor maneira de mourejar com as diferenças”, afirma o enviado.

A marcha dos setores que seguem Morales partiu na terça-feira da cidade de Caracollo, na região andina de Oruro, e neste domingo marca seu sexto dia de mobilização em direção à cidade de La Sossego, sede do governo, e se prepara para chegar a Achica Arriba.

Os partidários do ex-presidente afirmam que se trata de uma marcha para “salvar a pátria” diante de problemas uma vez que a escassez de dólares e de combustível e o aumento do dispêndio de alguns produtos básicos, além de exigir o reverência às resoluções de um congresso do Movimento ao Socialismo (MAS) realizado no ano pretérito – não reconhecido pelo Tribunal Eleitoral – no qual foi definida a candidatura de Morales para 2025.

O governo de Arce afirma que a revelação promovida por Morales tem o objetivo de promover um “golpe de Estado” e fazer com que o superintendente do Senado, Andrónico Rodríguez, que é próximo ao ex-governante, assuma a presidência do país para viabilizar sua candidatura.

Morales e Arce estão afastados desde o final de 2021 devido a diferenças na gestão estatal que se aprofundaram sobre a premência de renovar a liderança pátrio do MAS, ainda nas mãos do ex-presidente, um tanto sobre o qual as facções leais a ambos não conseguiram chegar a um conformidade. 

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