Secretaria de Saúde de Goiânia investiga surto de diarreia aguda

Goiânia registrou cinco surtos de diarreia aguda em agosto, todos em instituições de ensino, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os primeiros casos foram notificados nos dias 13 e 16 de agosto em duas escolas, e, desde portanto, outras três instituições também apresentaram surtos, elevando o número totalidade para cinco.

A Secretaria de Saúde coletou amostras das escolas afetadas, que estão sendo analisadas pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública (Lacen) para identificar o agente ocasionador. Segundo Marília de Castro, diretora de Vigilância Epidemiológica, uma moço foi hospitalizada, mas já recebeu subida e está em lar. “As investigações continuam, e até o momento não temos um surto generalizado da doença na cidade”, afirmou.

Apesar dos surtos se restringirem às escolas, os casos de diarreia na cidade porquê um todo aumentaram nas últimas semanas. Foram registrados, em média, 800 novos casos semanais, o que representa 230 casos a mais por semana em verificação com o mesmo período de 2023. Neste ano, Goiânia já contabilizou 19.032 casos de diarreia aguda, comparados aos 26.350 casos registrados ao longo de 2023.

Amanda Gomes, coordenadora do Núcleo de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), explicou que, além da investigação dos surtos, as equipes da SMS estão orientando as escolas e os familiares sobre medidas preventivas. “Estamos reforçando a valia da higiene, principalmente a lavagem das mãos com chuva e sabão, e o zelo com a manipulação de víveres”, disse.

Ela também orientou que crianças com sintomas de diarreia fiquem em lar. “Se uma moço apresentar três ou mais episódios de diarreia em um único dia, é precípuo que ela seja levada ao médico”, alertou Amanda.

Os surtos estão sendo monitorados de perto, e a SMS reforça a valia de cuidados para evitar a propagação da doença. “A diarreia aguda pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas ou fungos, com o vírus sendo a desculpa mais geral”, explicou Marília de Castro. Crianças, idosos e pessoas com isenção baixa estão entre os grupos mais vulneráveis à desidratação, uma das complicações mais graves da diarreia.

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