“Quero ter a oportunidade que os outros já tiveram”, diz Jenilson na sabatina do ac24horas – ac24horas.com

O ac24horas realizou nesta quarta-feira, 21, a terceira entrevista do ciclo de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Rio Branco nas eleições no próximo dia 6 de outubro. O convidado da noite, conforme definido por sorteio, foi o Dr. Jenilson Leite (PSB), que chegou ao jornal escoltado de alguns candidatos a vereador, mas sem militância.

Nascido no seringal Mucuripe, nas cabeceiras do Rio Muru, em Tarauacá, Dr. Jenílson tem 46 anos, é técnico em agropecuária e médico infectologista formado em Cuba. Casado, pai de três filhos e avô. Ele já realizou inúmeras missões de saúde no Acre, no Brasil e também fora do país, foi deputado estadual por dois mandatos, sendo o mais produtivo na Aleac durante 6 anos.

“Encontrei na porta da escola a oportunidade de vencer na vida, me dediquei, me comprometi com o porvir, cheguei até cá a duras penas, a partir da minha dedicação, do meu suor, do meu trabalho, e toda essa dedicação eu quero trazer para a gestão da nossa capital. Uma vez que prefeito, quero destinar a minha vida para resolver problemas que hoje são conhecidos de todos vocês”, disse o candidato na sinceridade da entrevista.

FOTO: JARDY LOPES

Em mais de um momento, durante o curso da sabatina, Jenílson fez menções aos dois candidatos que aparecem avante nas pesquisas, Marcus Alexandre (MDB) e o atual prefeito e postulante à reeleição, Tião Bocalom (PL). “Um deixou o procuração pela metade e o outro está renovando as promessas que fez e não cumpriu”, afirmou.

Na rodada de perguntas sobre saúde e instrução, o candidato disse que está no seu projecto de governo melhorar e estender o horário de atendimento nas unidades básicas de saúde até às 22 horas, além de aprimorar o atendimento da mulher e das crianças. “As crianças não têm um ponto de referência [na capital]. Vamos fabricar um núcleo de atendimento voltado exclusivamente para a superfície de pediatria e outro na saúde da mulher”, prometeu.

Ainda sobre saúde, ele disse que falta de médico a gente resolve contratando médico. “Não podemos sobrecarregar os que estão aí. Queremos inserir tecnologia para melhorar o atendimento, agendamento, telemedicina, uma vez que forma de dar atendimento especializado”, pontuou.

No tema instrução, perguntado a reverência da falta de creches em Rio Branco, foi pequeno e direto: “Não precisa inventar a roda. Ampliar vagas nas escolas e creches, e ajudar as crianças a chegarem na escola, passe livre [para os estudantes] e escola integral.

Questionado sobre quem custeará o passe livre, diante da situação financeira da prefeitura, respondeu que não existe fórmula mágica, mas prioridade. “Tem que se ajudar o estudante a chegar na escola. Não vejo isso uma vez que um problema para Rio Branco. Se podemos remunerar para levar alunos à Disney [como prometeu Bocalom] porque não pagamos para que eles possam chegar à escola?”, confrontou.

No tema de infraestrutura e geração de serviço, ao ser questionado sobre suas propostas para melhorar as condições das ruas de Rio Branco, disse que a solução é priorizar demandas e garantiu que vai principiar o primeiro dia de procuração trabalhando nos bairros sem partidarizar essa questão, uma vez que, segundo ele, faz o prefeito atual ao fabricar a polêmica relacionada às Ruas do Povo.

“Não sou contra melhorar a mobilidade com a construção de elevados, mas enquanto está fazendo dois elevados num espaço de milénio metros, nós temos seiscentas ruas. E aí quantas famílias têm nessas ruas que não estão conseguindo se movimentar adequadamente porque estão esburacadas? Nós vamos buscar recursos para melhorar também essas ruas e com alternativas ao asfalto”, destacou.

Sobre outro tema recorrente, mobilidade urbana e transporte coletivo, Dr. Jenílson afirmou em suas respostas que sua proposta para a atual situação na capital é ver o que tem de recursos para investir nessa superfície e comprar novos ônibus. “Bons e em maior quantidade para transportar a população adequadamente. Transporte coletivo é o porvir da mobilidade. Se investimos no transporte individual nós vamos deixar as cidades mais pesadas, mais estressantes”, enfatizou.

O candidato endossou que não adianta querer transformar a prefeitura em cabide de serviço, mas fortalecer o setor primitivo da economia para que a cultura possa crescer. “O produzir para empregar não funcionou”, cutucou. Segundo ele, é preciso fomentar o funcionamento da agroindústria, fazendo com que o negócio circule e gere serviço. “Só o governo não tem uma vez que empregar quem está se formando”, completou.

FOTO: JARDY LOPES

Com relação ao problema das enchentes, o candidato afirmou que não há uma solução definitiva. “Existe mourejar com a verdade de uma população que nasceu na orla do rio e se recusa a transpor da orla do rio”. Segundo ele, o prefeito precisa gerar honra para a população e dar perpetuidade aos conjuntos habitacionais. “O prefeito atual prometeu 1001 dignidades e não fez nenhuma, o anterior não fez uma moradia na capital”.

Na última rodada, com perguntas de tema livre, ele foi perguntado sobre o “cenário desfavorável” indicado pelas pesquisas, ele novamente apontou as armas contra os dois candidatos melhor posicionados nas consultas de opinião.

“Os dois que passaram são iguais. Acredito em quem quer mudança e acredita em alguém comprometido. Marcus Alexandre, que fala tanto de Bocalom, é igual ao Bocalom. É uma teoria do pretérito estar prometendo aquilo que deixou de fazer. A nossa candidatura representa uma novidade, uma proposta novidade, uma teoria de compromisso”.

Nas considerações finais, o candidato afirmou que tem a possibilidade de fazer uma gestão muita técnica para Rio Branco. Disse que não tenho conchavos nem apoios de políticos que estão com procuração e que querem encher a prefeitura de cargos comissionados.

Assegurou ainda que tem a oportunidade de ter 60% do seu secretariado com pessoas tecnicamente preparadas, saídas da universidade, jovens capacitados para dialogar, verdadeiramente, com os problemas da nossa capital.

“Os outros tiveram a oportunidade deles, vocês deram, mas não valorizaram, estão cá discutindo buracos nas ruas de Rio Branco ou renovando as promessas que fizeram lá detrás, não entregaram casas, não resolveram o problema da chuva, a saúde continua igual vocês estão vendo, e os indicadores da instrução continuam caindo”, finalizou.

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