Wall Street fecha em forte alta após desistência de Biden

SPENCER PLATT

Frontispício da bolsa de Novidade York, à direita

SPENCER PLATT

Wall Street fechou em potente subida nesta segunda-feira (22), beneficiando-se de um repique no setor tecnológico posteriormente uma semana difícil, marcada por um apagão cibernético e pelo proclamação do presidente americano, Joe Biden, de que não vai disputar a reeleição em novembro.

O índice Dow Jones subiu 0,32%, o Nasdaq avançou 1,58% e o S&P 500 registrou ganhos de 1,08%.

As ações de semicondutores se destacaram entre as que mais subiram hoje. Nvidia, Broadcom e Texas Instruments estiveram entre as empresas de chips que registraram altas supra de 2%.

A Nvidia, gigante dos chips que se tornaram indispensáveis para o desenvolvimento da lucidez sintético (IA) generativa, subiu 4,76%. Meta (+2,23%), Tesla (+5,15%) e Alphabet (+2,21%) também tiveram bons desempenhos nos últimos dias.

O proclamação do presidente Joe Biden de que não vai disputar a reeleição dominou o noticiário, mas analistas qualificaram uma vez que moderado o efeito nos mercados da notícia da sua desistência e do espeque à vice-presidente Kamala Harris para substituí-lo na disputa.

Segundo o exegeta Patrick O’Hare, da Briefing.com, o país está “em um período de incerteza política, e as ações de tecnologia desempenham um papel defensivo” para os investidores, “devido às posições de liderança em seus mercados, à solidez dos seus balanços e ao prolongamento sustentado dos seus lucros”.

Para alguns, a hipótese de uma vitória de Donald Trump em novembro, acompanhada de uma maioria republicana na Câmara dos Representantes e no Senado, parece menos certa do que horas detrás.

O surgimento de um candidato mais popular do que Biden deu asas a alguns valores nesta segunda, em pessoal à gigante de pujança solar e eólica NextEra Energy (+1,25%) e à trabalhador de veículos elétricos Rivian (+2,81%). Segundo O’Hare, os investidores esperam que Kamala esteja “alinhada” com as prioridades de Biden no campo da transição energética.

As companhias petroleiras e gasíferas recuaram, posteriormente se beneficiarem, na semana passada, das declarações de Trump favoráveis a um aumento da extração e produção de combustíveis fósseis. ExxonMobile (-0,69%) e Chevron (-1,36%) fecharam no vermelho, também puxadas pela queda dos preços do petróleo.

Sobre o restante do mercado, a profissional em segurança do dedo Crowdstrike voltou a registrar potente queda (-13,46%), três dias depois de uma lacuna gigantesca posteriormente a atualização de um dos seus produtos de software.

Os efeitos do incidente continuavam a ser sentidos no setor alheado, principalmente na Delta Air Lines (-3,54%), que precisou cancelar mais de 800 voos hoje, segundo o site especializado FlightAware.

A Microsoft (+1,33%) conseguiu evadir da vingança do mercado, apesar de estar envolvida no gigantesco apagão, uma vez que a atualização da Crowdstrike afetou seu sistema operacional Windows.

No Dow Jones, a Nike assumiu a vanguarda (+2,97%), no embalo da proximidade dos Jogos Olímpicos e de uma campanha de marketing maciça para comemorar o evento.

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