Os 16 melhores vinhos brasileiros avaliados em concurso internacional

Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, testemunhou entre os dias 16 e 19 de julho a quebra de recordes no mundo do vinho brasílio. Tudo ocorreu no 12º Brazil Wine Challenge, promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), que reuniu 1.037 amostras de vinhos de 14 países, avaliadas por um júri de 85 especialistas de sete nacionalidades. Com isso, o evento se consagrou uma vez que um dos mais importantes da América do Sul, mostrando que o vinho brasílio disputa de igual para igual com os maiores rótulos do mundo.

No totalidade, foram conferidas 322 medalhas, sendo 26 Gran Ouro (2,5%) e 296 Ouro (28%). As 34 vinícolas contempladas com medalhas são de 11 países: Alemanha (1), Argentina (1), Bolívia (6), Brasil (240), Chile (29), Estados Unidos (1), Geórgia (1), Itália (1), Novidade Zelândia (1), Portugal (29) e Uruguai (12).

“As amostras premiadas atingiram medianas superiores a 89 pontos, o que significa que os 30% premiáveis ficaram dentro das categorias de Ouro e Gran Ouro. Inclusive, tivemos amostras com pontuação de Medalha de Ouro que ficaram fora em razão do incisão dos 30%, o que comprova a qualidade dos vinhos e espumantes avaliados nesta edição”, avalia o enólogo Ricardo Morari, presidente da ABE e do 12º Brazil Wine Challenge.

Dividido em nove júris, o pintura de degustadores teve a responsabilidade de estimar os vinhos às cegas, seguindo normas estabelecidas pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Nos três dias de degustações, foram servidas 5.400 taças em 12 horas de estudo.

Brasil em destaque

O Brasil foi o país com o maior número de premiações, o que é generalidade neste tipo de competição, justamente por sediar o evento e, consequentemente, ter a maior quantidade de amostras inscritas. Morari comenta, ainda, que regiões produtoras brasileiras não tradicionais estão entre os destaques, mostrando que o Brasil não unicamente tem variedade, uma vez que também qualidade nos diferentes terroirs.

“Das 240 medalhas que o Brasil arrematou, vinícolas de 10 estados foram contempladas. Isso é motivo de orgulho para um país que vem avançando com novas regiões produtoras, mostrando ao mundo sua variedade, qualidade e descobertas em novos terroirs”, ressalta Morari.

A ABE também montou uma programação paralela para o júri internacional e os jornalistas. Focada nas Indicações Geográficas (IGs), a agenda levou o grupo para saber as vinícolas Chandon, Larentis, Geisse, Don Giovanni, Salton, Viapiana e Família Veadrigo, passando por Garibaldi, Bento Gonçalves, Pinto Bandeira e Flores da Cunha. Eles participaram de degustações de vinhos brasileiros com Indicação de Proveniência (IP) e Denominação de Origem (DO).

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