
Na febre das corridas de ruas, ele faz R$ 4,5 milhões com corridas em shoppings e até em aeroportos
A cada término de semana, milhares de pessoas se unem nas mais variadas cidades do país para participar de corridas de ruas. Quando Alessandro Zonzini começou a deslindar nascente universo as coisas não eram muito assim.
Publicitário de formação, ele fundou a Fuse Eventos Esportivos em 2003 em São Paulo posteriormente ser convidado por seus tios, professores de instrução física, para ajudar na organização de uma corrida. “Eles odiaram a experiência, nunca mais fizeram nenhuma, mas o bichinho da corrida de rua me picou”, afirma Zonzini.
Com mais de 20 anos de atividade, a empresa organizou mais de 500 provas e já colocou para decorrer e caminhar mais de 2 milhões de pessoas. Mas, ao contrário de outras organizadoras de corridas porquê a Iguana Sports e a Yescom, o que puxa o prolongamento da Fuse não são provas de rua em regiões porquê o Pacaembu e a marginal Pinheiros, para permanecer em pontos conhecidos da capital paulista.
E sim shoppings centers e outros espaços inusitados porquê o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em um movimento que a empresa deu início a partir de 2010. “São corridas que trazem comodidade, tranquilidade, segurança, banheiro limpo, coisas que, às vezes, em evento na rua você não vai ter”, diz o empreendedor.
Porquê esse negócio começou
Nos trajetos, os atletas entram pelos corredores dos shoppings, cortam pelo estacionamento e vão usando todos os espaços disponíveis nos centros comerciais. As provas, em universal, têm entre 5 e 10 quilômetros.
Para os shoppings, a promoção das provas arregimenta um público tanto na retirada dos kits quanto na sinceridade das lojas no domingo, o dia da semana em que as provas são realizadas.
Dos R$ 4,5 milhões que a Fuse faturou no ano pretérito, 60% vieram das corridas nesses ambientes. “Nós queríamos fazer o arroz com feijoeiro com tempero para ser dissemelhante e começou a estudar outros locais para organização de eventos”, diz Zonzini. “Hoje, os nossos maiores eventos são em shoppings, parques, aeroportos”.
Pink Run, uma das provas mais antigas da Fuse (Fuse /Divulgação)
No calendário da empresa, estão no prova em lugares porquê o Tietê Plaza Shopping, Butantã Shopping e Multíplice Tatuapé. Um dos primeiros a embarcar nesta história e hoje o principal parceiro da Fuse é o SP Market, com a competição feminina SP Pink e Corrida Divertida Turma da Mônica, duas das mais longevas da organizadora.
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Onde está o próximo duelo da Fuse
Na toada de diferenciação, a Fuse desenvolveu também um portfólio de provas infantis e até para pets. Muitas delas, em parceria com marcas porquê a Hello Kitty e D.P.A Pequeno Torcedor. A corrida em aeroporto, no caso em Guarulhos, começou em 2018, com a Lufthansa porquê patrocinadora.
A prova agora deve lucrar novas versões em outros destinos a partir de 2025. As negociações acompanham um projeto maior da Fuse, que pretende progredir pelo Brasil e diminuir a subordinação do mercado paulista. 95% do faturamento está no estado sudestino, onde o negócio começou.
“A partir de 2025, nós vamos transpor mais de São Paulo. Dependendo do estado, levamos a nossa base daqui para organizar os eventos. Em outros casos, trabalhamos com parceiros que nos ajudam a estruturar tudo”, diz Zonzini. A estratégia deve ajudar a Fuse a maltratar a meta de faturar R$ 5 milhões, pouco mais de 10% em relação aos números do ano pretérito.