Eleições nos EUA: O que acontece se houver empate no Colégio Eleitoral?

A eleição presidencial dos Estados Unidos é decidida de roupa pelo Escola Eleitoral, um grupo de 538 delegados. Uma vez que levante é um número par, há uma chance de empate, o que traria uma situação rara, mas prevista pelas leis americanas.

Uma vez que a disputa entre Kamala Harris e Donald Trump está muito apertada, segundo as pesquisas, esta possibilidade de empate, embora remota, existe.

Em caso de empate, a Câmara dos Representantes fará uma votação para escolher o presidente, em que a delegação de cada estado tem recta a um voto, somando 50 votos.

Assim, na prática, os estados com maioria de deputados republicanos votariam em Trump, e os democratas, em Kamala. “Neste cenário, Trump seria eleito, porque os republicanos têm maioria em mais estados”, diz Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington, no programa O Caminho para a Mansão Branca. Assista ao incisão aquém:

Segundo o site 270towin, os republicanos têm maioria em 26 estados, os democratas em 22 e há dois em que há empate entre o número de deputados dos dois partidos.

Caso haja empate de 25 a 25, novas votações serão feitas, até que haja a vitória de um candidato.

Na situação de um empate se manter até o meio-dia de 20 de janeiro, quando começa o procuração do novo presidente, o atual vice-presidente assume o função até que a Câmara consiga romper o empate.

Nesta situação, atualmente, a vice-presidente Kamala Harris assumiria o função, mesmo ela própria sendo uma das candidatas na disputa.

Os delegados precisam seguir o voto popular?

Esta votação extra da Câmara seria feita depois de 6 de janeiro de 2025, dia em que o Congresso se reúne para narrar e verificar os votos enviados pelos delegados.

Não há uma reunião pátrio dos delegados para votar. Eles se encontrarão nos estados em 17 de dezembro para entregar seus votos, de forma escrita, que depois são enviados ao Congresso.

Em metade dos estados, há leis que exigem que os delegados sigam a vontade popular. Ou seja: se a maioria dos eleitores daquele estado ou região vota por um candidato, os delegados precisam dar seus votos no Escola Eleitoral para aquele candidato. Já na outra metade, não há uma lei que obrigue isso, mas é tradição que os delegados respeitem a preferência dos eleitores.

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