
Incêndio no Parque dos Pirineus é controlado
O incêndio que atingiu o Parque Estadual dos Pireneus, próximo a Pirenópolis, na última quarta-feira (18), foi controlado, mas o trabalho de rescaldo continua neste sábado, informou a Secretaria de Estado de Meio Envolvente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) na manhã deste sábado (21/09). Embora não haja mais focos de incêndio ativos, brigadistas e bombeiros seguem monitorando a superfície pra evitar o surgimento de pontos de reignição.
Somado ao incêndio ocorrido em agosto, o incêndio afetou 1.059 hectares de vegetação, o que representa 37% do perímetro totalidade da suplente. A superfície segue fechada para visitação, sem previsão de reabertura.
O combate às chamas contou com bombeiros, brigadistas voluntários do grupo Gavião Fumaça e funcionários da Semad, além de reforço especializado dos bombeiros, enviado na sexta-feira (20/09). A ação rápida e coordenada foi necessário para controlar o incêndio, que avançava rapidamente.
A secretária de Meio Envolvente, Andréa Vulcanis, em vídeo divulgado nas redes sociais, afirmou que há suspeitas de que o incêndio tenha sido provocado de forma criminosa. A Semad já solicitou o suporte da Polícia Social e da Polícia Militar para investigar a origem do incêndio e substanciar a segurança no parque.
Aliás, um novo incêndio de grandes proporções voltou a devastar a vegetação do Parque Vernáculo da Chapada dos Veadeiros, em Cumeeira Paraíso de Goiás. Os focos do incêndio, que haviam sido controlados hão tapume de uma semana, ressurgiram com intensidade na tarde da última terça-feira (17/9).
O último incêndio que atingiu a região consumiu mais de 10 milénio hectares, conforme estimado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O incêndio teve início no dia 5 de setembro e foi controlado quase uma semana depois, no dia 11.
Apesar dos esforços de controle, a situação ainda é sátira, e as causas exatas do incêndio seguem sob investigação. O ICMBio segue monitorando as áreas atingidas, enquanto equipes permanecem em campo tanto durante o dia quanto à noite, em uma corrida contra o tempo para evitar maiores danos.
Para mourejar com o aumento dos incêndios em Goiás, o governo realizou uma reunião nesta sexta-feira (20/09) no Núcleo Integrado de Lucidez Comando e Controle, em Goiânia, com representantes de 18 órgãos estaduais, municipais e federais para definir novas estratégias de combate e prevenção às queimadas no estado. Coordenada pelo Gabinete de Ações Integradas para o Controle dos Incêndios Florestais, a ação procura proteger o meio envolvente e a vida da população.
Durante a reunião, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, enfatizou a prestígio da resposta rápida e da instrução ambiental. Desde janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO) atendeu mais de 10 milénio ocorrências de incêndios em vegetação, com mais de milénio homens envolvidos nas operações. A situação levou à enunciação de emergência em 20 municípios em agosto devido ao agravamento dos incêndios e seus impactos na qualidade do ar.
O governo também está regulamentando a Política de Manejo Integrado do Lume (MIF) para promover o uso preventivo do incêndio nas unidades de conservação. Aliás, foi lançado o aplicativo Monitor de Queimadas, que permite à população denunciar focos de incêndio, facilitando a resposta das equipes de combate. A cooperação entre diversos órgãos públicos é fundamental para o monitoramento e prevenção de novos incêndios.
Economia de Goiás pode perder até R$ 1,5 bilhão devido as queimadas, aponta IMB
As queimadas em Goiás podem gerar perdas de até R$ 1,5 bilhão para a economia do estado até o final de 2024, segundo uma estimativa do Instituto Mauro Borges (IMB), ligado à Secretaria-Universal de Governo (SGG). O cômputo considera os custos diretos relacionados ao impacto econômico, social e ambiental das queimadas, além dos processos de recuperação e replantio das áreas atingidas.
Entre janeiro e agosto deste ano, o dispêndio das queimadas já chegou a R$ 710 milhões. Muro de 60% das áreas afetadas são produtivas, totalizando 102 milénio hectares. Em conferência ao ano anterior, os incêndios em áreas produtivas aumentaram em 40%.
Esse cômputo inclui custos imediatos, uma vez que os danos à produção agropecuária, e também os custos de longo prazo, uma vez que a recuperação do solo e replantio. O totalidade representa 0,35% do Resultado Interno Bruto (PIB) de Goiás.
Além dos prejuízos econômicos, o relatório também destacou os impactos à saúde pública, embora esses não tenham sido incluídos no cômputo final devido à complicação de sua mensuração. Estima-se que 342 pessoas foram internadas com doenças respiratórias relacionadas às queimadas, gerando um dispêndio suplementar de R$ 496 milénio para o sistema público de saúde em Goiás até agosto de 2024.
O estudo alerta que esse número pode ser subestimado, já que muitas pessoas podem ter sido afetadas pelas queimadas sem buscar atendimento médico ou sem urgência de internação. A expectativa é que, se o cenário se mantiver, os impactos econômicos e de saúde pública podem se exacerbar nos próximos meses.