Ibovespa tem alta pelo 3° dia consecutivo e bate novo recorde histórico
O desempenho positivo foi impulsionado pelo otimismo do mercado em relação à verosímil redução das taxas
Nesta quarta-feira (21), o Ibovespa
, principal índice da bolsa
brasileira, fechou em subida pelo terceiro dia contínuo, renovando seu recorde histórico, ao atingir 136.464 pontos, um aumento de 0,28%. Durante o pregão
, o índice chegou a inferir 137.040 pontos
, marcando também um novo recorde intradiário.
O desempenho positivo foi impulsionado pelo otimismo do mercado em relação à verosímil redução das taxas de juros nos Estados Unidos, conforme indicado na ata da última reunião do Fed (Federalista Reserve).
Segundo especialistas, o mercado financeiro está otimista com a ata da última reunião do Federalista Reserve (Fed, o banco medial americano), que indicou a verosimilhança de cortes na taxa de juros americana em setembro.
Essa expectativa de incisão nas taxas americanas tem gerado uma vaga de otimismo nos mercados globais, refletindo-se na subida do Ibovespa.
A expectativa dos analistas é de uma redução de até 1 ponto percentual na taxa de juros americana até o final deste ano, o que tem entusiasmado os investidores.
Os principais fatores que impulsionaram a subida do Ibovespa são o otimismo do mercado financeiro com a possibilidade de cortes na taxa de juros americana em setembro e o cenário interno de juros no Brasil.
Mercado e Selic
No Brasil, no entanto, a incerteza sobre a trajetória da taxa básica de juros, a Selic, ainda paira sobre o mercado. Enquanto alguns investidores acreditam que o Banco Médio (BC) deve manter a taxa em 10,50% ao ano por mais tempo, outros apostam em um novo aumento dos juros. Essa subdivisão de expectativas adiciona um componente de volatilidade ao mercado brasiliano.
Outrossim, o dólar fechou em queda frente ao real, refletindo a crédito dos investidores no cenário econômico global e nas perspectivas de políticas monetárias mais brandas nos Estados Unidos.
Enquanto isso, no Brasil, a incerteza permanece sobre a trajetória da taxa básica de juros, a Selic. Porém, especialistas ressaltam o clima de cautela entre os investidores domésticos.
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