
Em seu primeiro ato juntos, Biden e Kamala dão impulso à campanha democrata
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a candidata presidencial democrata, Kamala Harris, durante sua primeira aparição conjunta desde que Biden desistiu de concorrer à reeleição, em 15 de agosto de 2024
Drew ANGERER
Joe Biden e Kamala Harris deram uma prova de unidade, nesta quinta-feira (15), ao realizarem seu primeiro evento público conjunto desde que a vice-presidente o substituiu porquê candidata do Partido Democrata para as eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.
Cânticos de “Obrigado Joe!” ressoaram entre o público em um escola em Maryland, perto de Washington.
Biden foi festejado quando atribuiu para si o préstimo de um importante concordância para reduzir os preços dos medicamentos para os beneficiários do seguro médico federalista Medicare.
No entanto, a maior estrela foi a vice-presidente de Biden, que uniu o Partido Democrata e tem superado nas pesquisas o republicano Donald Trump desde que entrou de forma abrupta na corrida eleitoral. “Ela pode ser uma grande presidente”, disse Biden sobre Kamala.
A aparição conjunta ocorreu algumas horas antes de Trump realizar uma coletiva de prensa em seu clube de golfe em Novidade Jersey.
O magnata do setor imobiliário e ex-presidente (2017-2021) tem apresentado dificuldades para seguir com sua campanha desde que Biden se retirou da disputa em 21 de julho, em meio a temores do partido de que estava muito velho e fatigado para enfrentar Trump.
Até logo, Trump estava subindo de maneira estável nas pesquisas, em grande segmento por sua mensagem de que Biden estava perdendo sua acuidade mental, uma denúncia que ganhou força quando o presidente teve um desempenho sofrível em um debate presidencial na televisão.
Agora é Kamala Harris, de 59 anos, que ganha impulso contra Trump, de 78. E Biden, aos 81 anos e no final de seu procuração, parece revitalizado, abraçando o papel de mentor que passa o vara para sua protegida.
Em seu oração, Biden disse que o projecto dos democratas era “dar uma surra” nos adversários republicanos e provocou risos ao fingir que não sabia o nome de Trump: “Donald Dump [lixeira em inglês]”, brincou.
– ‘Histórico’ –
Kamala, que será coroada porquê candidata democrata na convenção do partido que acontece em Chicago na próxima semana, deu uma prova de deferência vice-presidencial, fazendo unicamente comentários breves e destacando que foi uma honra para ela servir sob o comando do “ser humano mais incrível”.
“Há muito paixão nesta sala por nosso presidente”, disse ela entre aplausos.
O concordância do governo com as farmacêuticas reduzirá o preço que os aposentados pagam por dez medicamentos-chave, que incluem tratamentos para diabetes e insuficiência cardíaca.
O concordância com os produtores que, segundo a Morada Branca, fará os beneficiários do seguro médico federalista Medicare – ou seja, pessoas supra dos 65 anos – e os contribuintes economizarem, respectivamente, US$ 1,5 bilhão (R$ 8,19 bilhões) e US$ 6 bilhões (R$ 32,7 bilhões), no primeiro ano de sua ingresso em vigor, tem conotações eleitorais para Kamala, já que o dispêndio de vida será um fator determinante no pleito.
“Durante anos, milhões de americanos tiveram que escolher entre comprar remédios ou mantimentos”, disse Biden em transmitido, “mas enfrentamos [os laboratórios] e ganhamos”, acrescentou.
A vice-presidente, por sua vez, prometeu que a medida não pararia por aí, ao indicar que o dispêndio de outros medicamentos será discutido nos próximos anos.
Em sua enunciação, Kamala qualificou as negociações com as companhias farmacêuticas de “históricas” e “que mudaram a vida” dos americanos que pagam pelos medicamentos receitados.
Os preços dos medicamentos, que não são regulados em nível pátrio nos Estados Unidos, costumam ser muito mais elevados do que em outros países desenvolvidos. É geral que até mesmo os segurados tenham que remunerar segmento do dispêndio do próprio bolso.
– Programa econômico –
Nesta sexta-feira, Kamala vai apresentar pela primeira vez os detalhes de seu programa econômico.
Espera-se que a vice-presidente siga em grande medida a agenda econômica de Biden, enquanto também tenta se diferenciar e evitar a repulsa dos eleitores pelo aumento da inflação depois da pandemia de covid-19.
As pesquisas mostravam que os americanos confiavam mais em Trump do que em Biden para gerir a maior economia do mundo, mas um levantamento recente do jornal Financial Times e da Universidade de Michigan revelou que Kamala já ultrapassou o republicano: 42% contra 41%.