Cerca de 20.000 pessoas protestam contra turismo de massa na ilha de Mallorca, Espanha
JAIME REINA
Tapume de 20.000 pessoas, segundo estimativas da polícia, protestaram nas ruas de Palma de Mallorca, neste domingo (21), contra o turismo de volume, pedindo mudanças no protótipo turístico nesta ilhota, a maior do arquipélago mediterrâneo espanhol das Baleares.
Os manifestantes levavam bandeiras multicoloridas pelas vias mais turísticas da cidade, no contextura de uma novidade vaga de protestos contra o turismo de volume na Espanha.
“Mallorca não está à venda” e “SOS moradores: Stop turismo” ou “Do dedo nomads go home” foram alguns dos lemas dos manifestantes, entre os quais também constava “Não é turismofobia, são números: 1.232.014 habitantes, 18 milhões de turistas”.
Segundo o primeiro balanço de representantes do governo medial, nas Baleares protestaram murado de 12.000 pessoas.
Mas veículos de prensa lugar reportaram que o organizadores registraram 50.000 participantes. Mais tarde, a polícia informou que 20.000 pessoas tinham aderido ao protesto.
Manuel de la Calle, doutor em negócio e turismo, afirmou que “o que precisa ser feito é que as autoridades locais retomem o controle da atividade turística”.
Os protestos foram convocados por murado de 80 organizações e grupos sociais que exigem limites para o turismo maciço nas Baleares, cujas principais ilhas são Mallorca, Menorca e Ibiza.
“Do ponto de vista prático, é preciso considerá-la porquê uma atividade econômica legítima. Mas uma atividade econômica que deverá perfazer tendo regulamentações semelhantes aos hotéis”, disse o arquiteto e urbanista Jose Maria Ezquiaga.
“Que seja a comunidade de proprietários de imóveis os que possam estabelecer as regras do jogo e se são ou não aceitáveis determinados formatos”, acrescentou.
No ano pretérito, um recorde de 17,8 milhões de pessoas visitaram as Ilhas Baleares, provenientes da Espanha e de outros países.