Presença de estagiários negros no mercado de trabalho cresce 520% em 7 anos

Um levantamento inédito da Companhia de Estágios destaca o propagação de 520% na contratação de estagiários negros no Brasil entre 2018 e outubro de 2024. Segundo o estudo “Mapeamento dos Estagiários Negros no Brasil 2024”, mais de 3.200 jovens negros foram contratados nesse período, e a expectativa é depreender o marco de 3.500 até dezembro deste ano.

Apesar do progresso, os dados mostram que o entrada ao ensino de vantagem e ao domínio de idiomas porquê o inglês ainda é restringido. Unicamente 11% dos estagiários negros contratados possuem fluidez avançada no linguagem, em conferência a 28% dos brancos.

“As empresas têm flexibilizado o requisito de linguagem ao longo dos anos, mas a qualificação técnica é indispensável para crescer e enfrentar novos desafios”, diz Tiago Mavichian, CEO da Companhia de Estágios.

Desigualdades persistem no ensino superior

O estudo também aponta que a maioria dos estagiários negros matriculados em universidades frequenta instituições privadas. Em 2024, 91% dos estudantes negros contratados estavam em universidades particulares, contra 81% dos brancos. Isso reflete tanto o propagação da modalidade de ensino a intervalo quanto a subtracção de vagas em programas porquê o FIES.

“O ensino EAD, coligado à concorrência entre as universidades, reduziu os custos das mensalidades, permitindo maior entrada a cursos de graduação”, afirma Mavichian que reforça a relevância de investimentos públicos na instrução básica para que mais jovens tenham condições de ingressar no ensino superior de uma forma mais prestes.

Tendências e novas demandas no mercado de trabalho

A pesquisa revela que 66% dos estagiários negros em 2024 ingressaram em suas posições sem experiência prévia, um aumento significativo em relação a 2018, quando essa taxa era de unicamente 23%. Aliás, áreas porquê Marketing e Informação (16,89%), Engenharia Social (9,87%) e Mercantil (7,24%) lideram a contratação de estagiários negros.

“É frustrante para o jovem estudar e não conseguir ingressar na sua espaço. Por isso, temos trabalhado para perfurar mais vagas de estágio no Brasil, onde unicamente 12,5% dos universitários estagiam”, diz Mavichian.

O executivo também aponta que as empresas estão priorizando competências comportamentais e socioemocionais nos processos seletivos, uma mudança que visa ampliar a inclusão.

Avanços que inspiram, mas ainda há muito a ocupar

O mapeamento reflete avanços significativos, mas também evidencia a premência de um esforço conjunto entre governos e empresas para superar barreiras históricas. “As empresas precisam não unicamente contratar, mas também desenvolver esses jovens. O repto agora é dar chances para mais pessoas”, diz Mavichian.

Para ver o estudo completo, acesse o site da Companhia de Estágios.

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