EUA vetam pela 4ª vez resolução da ONU que pede cessar-fogo na Faixa de Gaza

Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira, 20, pela quarta vez desde o início da guerra na Tira de Gaza, uma solução do Parecer de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo “subitâneo, incondicional e permanente” no enclave.

A solução, apresentada pelos dez membros não permanentes do Parecer em uma rara prova de consenso multilateral, obteve 14 votos em prol, mas não será levada adiante devido ao veto dos EUA porquê membro permanente.

Projecto americano

O objetivo de Israel é neutralizar o Hezbollah na fronteira e permitir o retorno ao setentrião do país de 60 milénio habitantes deslocados pelo lançamento de foguetes do grupo islamista há mais de um ano.

Na Tira de Gaza, a guerra eclodiu em 7 de outubro, quando milicianos islamistas no sul de Israel mataram 1.206 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251, segundo uma relato da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Dos 251 capturados, muro de 100 permanecem cativos no território palestino, mas 34 foram declarados mortos pelo Tropa.

Em resposta, Israel lançou uma campanha que já deixou 43.259 mortos no território, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

Segundo fontes do governo citadas pela prensa israelense, o projecto elaborado pelos emissários americanos contempla a retirada do Hezbollah e do Tropa israelense do sul do Líbano, que seria controlado pelas forças armadas libanesas e pelos capacetes azuis da ONU.

O Líbano seria responsável por impedir o rearmamento do Hezbollah e Israel manteria o seu recta de se tutorar de congraçamento com o recta internacional, segundo o documento.

As autoridades israelenses declararam que os seus soldados não se retirarão do sul do Líbano até que seja conseguido um congraçamento que satisfaça os requisitos de segurança de Israel.

Necrotério está referto

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que “aprecia” o suporte dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que se recusa a ceder às pressões do seu coligado.

“Os exércitos terroristas não estarão mais nas nossas fronteiras. O Hamas não controlará mais Gaza e o Hezbollah não se instalará na nossa fronteira setentrião em posições que lhe permitam invadir” Israel, insistiu.

O novo líder do movimento libanês, Naim Qassem, afirmou que aceitaria um cessar-fogo, mas sob certas “condições”, que não especificou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está “profundamente preocupada” com os ataques israelenses aos serviços de saúde no Líbano, disse uma porta-voz da organização. Os serviços de saúde “não são um níveo”, insistiu.

Além de buscar “uma solução política” no Líbano, os emissários americanos também deveriam se concentrar em “medidas para rematar com o conflito em Gaza”, segundo o Departamento de Estado.

Os bombardeios noturnos mataram nove pessoas em Jabaliya, no setentrião, e em Nuseirat, no meio do território, informou o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

“O necrotério do hospital Al Aqsa em Deir el Balah”, no meio, “está referto de cadáveres, a maioria deles crianças e mulheres”, disse o diretor de hospitais de campanha do ministério, Marwan al-Hams.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios