
ONU pede financiamento para preparar agricultores para efeitos do La Niña
Esquema do fenômeno climatológico La Niña, que provoca o resfriamento em grande graduação do meio e leste do Pacífico Equatorial.
Sophie RAMIS
A ONU necessita de 318 milhões de dólares (1,74 bilhão de reais) para ajudar 10,5 milhões das pessoas mais vulneráveis do mundo perante os efeitos do fenômeno climatológico do La Niña, indicou a Organização das Nações Unidas para a Sustento e a Cultivação (FAO).
“Temos a possibilidade de marcar uma verdadeira diferença se conseguirmos agir agora […] e, agindo antes de que chegue a próxima catástrofe, podemos salvar vidas e proteger as comunidades da inópia e da pobreza”, declarou em uma coletiva de prelo Dominique Burgeon, diretor da FAO em Genebra.
O La Niña é um fenômeno que provoca o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial medial e oriental.
Esse fenômeno está associado a mudanças na circulação atmosférica tropical, com ventos e chuvas.
O La Niña pode provocar secas ou chuvas torrenciais, dependendo da região, da estação ou das interações com outros fenômenos climáticos.
O projecto da FAO prevê o fornecimento de sementes resistentes ao estresse “para estimular a produção fomentar sítio, um suporte à saúde bicho e provisões para os criadores de rebanho”, destacou Burgeon.
Também prevê fornecer material aos pescadores para que possam se proteger, assim porquê transferência de fundos.
Esse projecto deve ocultar as necessidades de 39 países da Ásia, África, América Latina e do Caribe, revelou a dirigente.
A FAO precisa de 153,2 milhões de dólares (839 milhões de reais) para ajudar 6,4 milhões de pessoas no Chifre da África e outros 42,8 milhões (234 milhões de reais) para ajudar 1,1 milhão de pessoas na África Meridional. Na África Ocidental e no Sahel, o financiamento necessário chega a 42,6 milhões (233 milhões) para pouco mais de 885.000 pessoas.
Na Ásia e América Latina, a organização necessita, respectivamente, de 12,8 e 42,6 milhões de dólares (R$ 70,1 milhões e R$ 233 milhões).