Kamala Harris diz que tem arma de fogo e quem invadir sua casa será baleado
Kamala Harris, candidata democrata à Presidência dos EUA, participou de um entrevista com Oprah Winfrey na noite de quinta-feira, 19, e voltou a falar sobre porte de armas.
No meio da conversa, enquanto Kamala discutia seu pedestal à Segunda Emenda, regra da Constituição que proíbe limitar o entrada às armas, ela disse, em tom de folia, que “se alguém invadir” sua morada, “será baleado”. Em seguida rir do próprio glosa, a democrata afirmou que “provavelmente não deveria ter dito isso” e que sua equipe lidaria com isso depois.
A democrata já havia falado sobre o tema no debate presidencial contra Donald Trump, em 10 de setembro. No programa, ela disse que tanto ela quanto seu candidato a vice, Tim Walz, eram donos de armas de queimação.
A questão do entrada às armas pelos cidadãos é um tema multíplice nos Estados Unidos. A Segunda Emenda da Constituição garante o recta de ter armas de queimação. Com isso, o entrada a elas é mais fácil do que em países porquê o Brasil. Lojas de armas e munições são comuns, e cada estado tem o poder para colocar mais ou menos restrições para a compra, porquê a checagem de antecedentes criminais e de situação psicológica.
Tanto Kamala quanto o presidente Joe Biden defendem restrições de entrada às armas de maior calibre e de maior poder de queimação, porquê fuzis semiautomáticos que disparam vários tiros por segundo. No entanto, eles não defendem um veto completo ao entrada às armas.
Já Donald Trump e o Partido Republicano se posicionam contra as restrições, mesmo que mínimas, à compra de armas, por considerar que isso vai contra a Constituição e a liberdade. Os fabricantes de armas também investem bastante em lobby, uma atividade legalizada nos EUA, e em financiar campanhas de candidatos conservadores.
Massacres frequentes
A principal questão em relação às armas é que os Estados Unidos costumam ser intuito frequente de ataques a tiros e massacres, feitos por atiradores que disparam contra outras pessoas em escolas, supermercados e eventos.
De consonância com dados do projeto Gun Violence Archive, 656 pessoas morreram em ataques em tamanho em 2023, quase três vezes mais que em 2014, quando houve 272 vítimas.
Na maior secção desses ataques, são usadas armas semiautomáticas, capazes de disparar mais rapidamente e fazer mais vítimas. Um veto federalista a elas foi confirmado em 1994 pelo Congresso, mas a medida expirou depois dez anos e não foi renovada. Democratas tentaram retomá-la depois ataques que marcaram o país, porquê o massacre de Sandy Hook, em 2013, quando 20 crianças foram mortas em uma escola, mas os republicanos barraram as medidas. Durante seu governo, Biden tampouco buscou mexer no tema e priorizou outras demandas no Congresso.
Com Sucursal O Orbe.