
EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada
A Morada Branca declarou nesta sexta-feira, 20, que a guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah ainda pode ser evitada, apesar do aumento da tensão e dos ataques nas últimas horas, e acrescentou que, apesar das informações em contrário, os esforços diplomáticos para acalmar a região continuam avançando.
“Ainda acreditamos que há tempo e espaço para uma solução diplomática e estamos confiantes de que esse é o melhor caminho a seguir. A guerra não é inevitável na Risca Azul, que demarca a subdivisão entre Líbano e Israel”, disse o porta-voz de Segurança Interna da Morada Branca, John Kirby.
Kirby estava se referindo a uma reportagem publicada na quinta-feira pelo jornal “The Wall Street Journal” que afirma que, posteriormente a recente escalada de tensões com o Hezbollah, a Morada Branca está descartando a possibilidade de um cessar-fogo na Tira de Gaza, a principal frente no conflito entre Israel e vários grupos ligados ao Irã na região, antes das eleições presidenciais de novembro.
“Não vamos perder a esperança e não vamos parar de trabalhar para um cessar-fogo que inclua a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza”, declarou Kirby, além de reiterar que o principal travanca para um concordância é a liderança do grupo palestino, apesar dos recentes relatos em Israel de que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, vem sabotando um concordância há meses.
De concordância com “The Wall Street Journal”, funcionários da Morada Branca dizem, em privado, que um concordância de cessar-fogo “não é iminente” e “não temos certeza de que qualquer dia acontecerá”.
A tensão na região voltou com o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, ao território israelense vizinho à Tira de Gaza, que matou murado de 1.200 pessoas. No front do setentrião, o Hezbollah intensificou seus ataques com foguetes contra Israel, e o país bombardeou hoje os subúrbios de Dahye, no sul do Líbano, deixando 14 mortos e 66 feridos.