Opep diz que abandono dos combustíveis fósseis é ‘fantasia’

Ahmed HASAN

Funcionário de um posto de gasolina abastece um carruagem no Cairo, em 26 de julho de 2024

Ahmed HASAN

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) qualificou, nesta terça-feira (24), de “fantasia” o orfandade dos combustíveis fósseis e prevê que a demanda de petróleo continuará crescendo pelo menos até 2050, uma data simbólica na luta contra as mudanças climáticas.

Em seu relatório anual sobre as perspectivas da demanda mundial de petróleo, a Opep prevê um prolongamento de 17% entre 2023 e 2050, passando de 102,2 milhões de barris diários (mbd) para 120,1 mbd.

A organização também revisou significativamente para cima suas previsões para 2045, prevendo agora uma demanda de 118,9 mbd, em verificação com os 116 mbd de seu relatório anterior.

“Essas previsões ressaltam que a fantasia do orfandade gradual do petróleo e do gás não está em consonância com a veras”, apontou a organização, liderada pela Arábia Saudita e que geralmente critica as medidas para correr a transição energética.

Tais projeções divergem das feitas pela Filial Internacional de Pujança (AIE), que prevê um pico na demanda de todos os combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) no termo da dezena atual, em seguida o qual o consumo deve diminuir devido aos carros elétricos e ao prolongamento das energias renováveis.

No ano pretérito, a conferência sobre o clima da ONU em Dubai (COP28) concordou em despovoar gradualmente os combustíveis fósseis e triplicar a capacidade das energias renováveis até 2030.

O objetivo é conseguir a neutralidade de carbono até 2050, seguindo as recomendações dos especialistas climáticos.

A Opep também prevê que a demanda combinada de vontade eólica e solar quintuplicará no período de 2023 a 2050. A demanda por gás também aumentará, embora em menor medida, e somente a demanda por carvão deverá diminuir, segundo as previsões do privilégio.

A evolução da demanda por petróleo será impulsionada, segundo a Opep, por países fora da OCDE, a estrear pela Índia, e a partir de 2030 poderá diminuir nos países mais desenvolvidos.

A organização cita, entre os principais fatores que alimentam a demanda por petróleo, e vontade em universal o aumento da população mundial, que pode passar dos 8 bilhões atuais para 9,7 bilhões em 2050.

Por setores econômicos, “a demanda suplementar mais poderoso durante o período de previsão é esperada nos setores petroquímico, de transporte rodoviário e da aviação”, aponta o relatório.

Apesar do prolongamento dos carros elétricos, a Opep acredita que os veículos a esbraseamento “devem continuar dominando o transporte rodoviário”.

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