
Trump usa deepfake de Taylor Swift para conquistar eleitores
Em uma tentativa de recrutar esteio para sua campanha presidencial nos Estados Unidos, Donald Trump compartilhou recentemente uma série de imagens geradas por perceptibilidade sintético (IA) que mostram Taylor Swift e seus fãs supostamente apoiando sua candidatura. No domingo, 18, Trump postou essas imagens em sua plataforma Truth Social com a legenda “Eu aceito!”. Essas deepfakes fazem secção de um conjunto maior de imagens criadas com IA que o ex-presidente tem divulgado nos últimos dias, alternando entre a paródia e a desinformação eleitoral. As informações são do The Guardian.
As imagens geradas por IA retratam jovens sorridentes usando camisetas com o slogan “Swifties for Trump” e uma montagem de Swift vestida porquê Tio Sam, incentivando as pessoas a votarem no candidato republicano. No entanto, todas as imagens são screenshots de postagens feitas por contas de direita no X (macróbio Twitter), conhecidas por compartilhar desinformação. É importante sobresair que Taylor Swift nunca declarou esteio a Trump.
Os posts de Trump ocorrem pouco depois de ele também ter compartilhado uma imagem gerada por IA que mostra Kamala Harris liderando um comício militar comunista na convenção democrata, além de um vídeo deepfake em que ele aparece dançando com Elon Musk, proprietário do X, que já o endossou. O uso de imagens geradas por IA por secção de Trump aumenta ainda mais a confusão em um ecossistema de informações já nebuloso em torno das eleições presidenciais de 2024. O ex-presidente é amplamente espargido por promover falsas alegações e teorias da conspiração.
A crescente preocupação com o impacto de conteúdos gerados por IA em eleições não é novidade. Pesquisadores têm alertado há anos que essa tecnologia pode facilitar campanhas de desinformação, inundando as plataformas online com teor enganoso e de baixa qualidade. A desinformação gerada por IA já circulou em eleições ao volta do mundo, sendo usada para difamar oponentes, forjar apoios e fabricar deepfakes destinados a prejudicar candidatos.
Crédito: Truth Social – Reprodução (Truth Social – Reprodução/Reprodução)
AI aumenta a desinformação
Além de compartilhar deepfakes, Trump alegou falsamente que uma imagem genuína de um comício de Harris era, na verdade, uma geração de IA e que o evento nunca ocorreu. Esse tipo de alegado é um exemplo do que os especialistas em desinformação chamam de “dividendo do mentiroso”, onde o aumento de conteúdos manipulados leva ao ceticismo generalizado, facilitando para que figuras públicas descartem provas autênticas porquê se fossem falsas.
Embora ferramentas de geração de imagens por IA de empresas porquê OpenAI e Microsoft tenham implementado medidas para evitar a geração de imagens de figuras públicas ou de natureza política, alguns usuários encontraram formas de contornar essas restrições, utilizando outras ferramentas sem esses controles. O gerador de imagens Grok, lançado por Elon Musk na semana passada, é capaz de fabricar uma ampla gama de imagens que outras ferramentas similares rejeitariam, levando a um aumento recente de conteúdos gerados por IA relacionados às eleições. Isso inclui líderes políticos, celebridades, obras protegidas por direitos autorais, além de teor sexualizado e violento.
Pouco tempo depois o lançamento do gerador de imagens Grok, deepfakes de Trump e Harris começaram a proliferar rapidamente no X. A utensílio também foi capaz de fabricar imagens de Taylor Swift, o que gerou polêmica, mormente porque, no início deste ano, deepfakes sexualizados da cantora circularam amplamente nas redes sociais, provocando uma potente reação negativa. Embora Swift não tenha endossado nenhum candidato para as eleições de 2024, em 2020 ela criticou Trump publicamente, acusando-o de “incitar a supremacia branca” e prometendo votar contra ele.