Sem M&A no horizonte, Citi vê dois gatilhos para a Braskem e recomenda compra

Com as conversas sobre uma provável venda de controle em banho-maria e um ciclo ainda difícil para a indústria petroquímica, a ação da Braskem (BRKM5) caiu mais de 10% no último mês, ficando de fora do rali da Bolsa.

Para o Citi, nesse patamar de preço, negociada a 9,4 vezes EV/EBITDA, a empresa está “barata o suficiente” – com gatilhos no limitado prazo que podem impulsionar a ação.

O banco revisou sua recomendação de neutra para compra, puxando para cima os papéis da companhia, que chegaram a maltratar subida de 6% no primórdio da sessão, antes de amenizarem a subida. Por volta das 12h10, a valorização era de 1,15%.

Apesar da recomendação de compra, o Citi reduziu o preço-alvo de R$ 23,50 para R$ 22,50 – o que ainda representa um potencial de subida de 31% em relação ao fechamento de R$ 17,17 da segunda-feira, 19.

Para os analistas, há dois fatores positivos no horizonte. O primeiro seria o provável aumento na tarifa de importação de produtos petroquímicos no Brasil, que está sendo analisado pela Câmara de Transacção Exterior (Camex), implicando um potencial aumento anual de tapume de US$ 300 milhões no Ebitda ajustado.

Já o segundo diz saudação ao fechamento de algumas vegetalidade petroquímicas no mundo, resultando em um estabilidade mais apertado de oferta e demanda, devido às margens apertadas.

O Citibank também destaca que projeta melhores resultados no terceiro trimestre de 2024, na confrontação com o mesmo período de 2023, devido a redução de despesas, melhor desempenho na operação brasileira posteriormente a paralisação na vegetal de Triunfo (RS) e melhores spreads petroquímicos no Brasil e no México.

Os analistas do banco destacam que o retorno de conversas sobre M&As pode ser um catalisador para as ações. “Mas vemos os desenvolvimentos relacionados ao evento geológico em Alagoas porquê o principal risco negativo para a tese, que está em território de cima risco”, escreve Gabriel Barra.

Outrossim, uma provável recessão poderia impactar negativamente a demanda e a previsão de spreads no médio prazo, mas pontuam que secção desse efeito já está incorporado nos spreads mais fracos para o próximo ano.

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