Mediadores entre Israel e Hamas se reúnem no Egito para nova tentativa de cessar-fogo em Gaza

Os chefes das delegações mediadoras de Egito, Estados Unidos e Pesquisar irão se reunir na quarta-feira, 21, com a secção israelense no Cairo com o objetivo de “edificar pontes” e fechar as lacunas que impedem a desfecho com vitória das negociações para um cessar-fogo na Fita de Gaza, disse à Sucursal EFE uma manancial próxima das negociações.

Existe a possibilidade de “continuar as reuniões no Cairo na quinta e sexta-feira” e prolongar as negociações depois de que o primeiro-ministro de Israel, “(Benjamin) Netanyahu ter introduzido dois novos obstáculos”, segundo esta mesma manancial, que pediu anonimato devido à sensibilidade do ponto.

Neste sentido, fez referência às exigências de Israel para assumir o controle do galeria Netzarim, no meio da Fita de Gaza, e do eixo Filadélfia, na fronteira entre o enclave palestino com o Egito; novas exigências que o grupo islâmico Hamas rejeita.

A exigência de Israel de exercitar um controle permanente sobre estes dois eixos estratégicos em Gaza prenúncio colapsar as conversas de cessar-fogo que procuram pôr término à guerra que já dura há mais de dez meses, conseguir a libertação de dezenas de reféns e evitar a eclosão de uma guerra regional mais ampla, segundo levante informante.

Especificamente, “Israel quer uma presença militar permanente no eixo Salah al Din (Galeria Filadélfia) ao longo da fronteira Gaza-Egito, e no eixo médio (Galeria Netzarim), que separa o setentrião e o sul de Gaza”.

“A delegação israelense que participa nas negociações acredita que controlar a zona fronteiriça com o Egito é necessário para evitar que o Hamas reabasteça seu arsenal de armas através de túneis de contrabando”, acrescentou sobre a insistência de Israel em manter o controle de ambos os eixos.

Da mesma forma, outra razão pela qual a delegação israelense insiste em manter o controle nessas áreas é que “Israel precisa impedir que os combatentes do Hamas regressem ao setentrião da Fita de Gaza, que está em grande secção solitário desde outubro”, sempre segundo esta manancial.

Ele também detalhou que o Hamas rejeitou essas exigências, que “não apareciam em versões anteriores da proposta de cessar-fogo”. Aliás, o grupo palestino considerou que “qualquer presença israelense permanente em Gaza equivaleria a uma ocupação militar”.

O Egito, que desempenhou o principal papel de mediação nas negociações que duraram meses, também se opõe fortemente à presença israelense através de sua fronteira em Gaza.

Neste dia, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, disse ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em seu encontro no Cairo que “chegou a hora de rematar com a guerra em curso, de recorrer à voz da razão e da sabedoria”, depois que o Hamas expressou hoje sua frustração com a última proposta de trégua.

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