Radiografia de cachorro está entre indícios de esquema de fraude em pensões na Argentina

O governo prateado anunciou nesta sexta-feira que uma auditoria no sistema de pensões por invalidez detectou uma “atividade fraudulenta em larga graduação“, e citou porquê exemplo o uso da radiografia de um cachorro para a obtenção de um mercê.

“Um médico anexou ao certificado para a obtenção de pensão por problema lombar a radiografia de um cachorro”, informou em coletiva de prelo o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, mostrando um examinação de imagem no qual se veem as vértebras do rabo de um bicho.

Adorni acrescentou: “E lhe concederam uma pensão por invalidez! Podem confundir qualquer coisa, mas o que achavam que fosse o rabo do cãozinho? Esse era o nível de descontrole.”

Com esse e outros exemplos, o governo denunciou “um ramal de fundos, unicamente em 2023, de quase um terço dos 3,4 bilhões de dólares (R$ 18,9 bilhões) destinados a pensões por invalidez ao longo daquele ano”, explicou mais tarde, em seu via no Whatsapp.

Aumento de aposentados por invalidez

Segundo o governo, o número de pensões por invalidez aumentou de 79.000 beneficiários em 2003 para 1,2 milhão 20 anos depois, em um país de 46 milhões de habitantes. É um número “estratosférico, que sequer corresponde a um país que tenha sofrido guerras militares ou catástrofes naturais”, disse Adorni.

Os primeiros resultados da auditoria realizada pela Escritório Pátrio de Deficiência (Andis) indicaram que murado de 60.000 beneficiários não atendem aos requisitos, porque possuem propriedades ou itens de luxo. A pensão por invalidez corresponde a respeito de 170 dólares (R$ 944,1) pelo câmbio solene. Adorni acrescentou que o governo convocará todos os pensionistas, para determinar a sua justificativa médica e situação socioeconômica.

Defensores dos direitos das pessoas com deficiência manifestaram-se em maio em todo o país contra o ajuste fiscal do presidente
Javier Milei, que inclui cortes de gastos, fechamento de repartições públicas, paralisação de obras públicas, demissões e aumento de tarifas, enquanto a recessão se intensifica e a inflação anual atingiu 271,5% em junho.

O setor, que alega estar sendo perseguido pelo governo, enfrenta o fechamento de escritórios provinciais e atrasos nos pagamentos, além de demissões.

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